Notícia
Inflação na Zona Euro dispara para 3%, o valor mais alto em quase uma década
A taxa de inflação homóloga da Zona Euro subiu em agosto para 3%. Desde novembro de 2011 que o índice harmonizado de preços ao consumidor não era tão elevado nos países da moeda única.
A taxa de inflação homóloga do índice harmonizado de preços da Zona Euro atingiu 3% em agosto, indica a primeira estimativa publicada esta terça-feira pelo Eurostat. É preciso recuar quase dez anos, a novembro de 2011 para encontrar um valor idêntico.
Olhando para os principais componentes da inflação, o organismo de estatísticas da União Europeia explica que os bens energéticos registaram o aumento mais pronunciado, tendo registado uma taxa de inflação de 15,4%, acima dos 14,3% de julho. Os bens industriais também registaram uma subida da inflação, de 0,7% para 2,7%, assim como a alimentação, álcool e tabaco, cuja inflação ficou em 2%, face aos 1,6% de julho.
Nos serviços a taxa de inflação teve uma subida menos pronunciada, de 0,9% em julho para 1,1% em agosto.
A subida da inflação tem sido considerada temporária pelo Banco Central Europeu (BCE), que associa o movimento à retoma da atividade económica e à escassez de alguns bens específicos, nomeadamente fornecimentos industriais.
De entre os países da zona euro, Portugal é dos que regista uma subida menos acentuada do seu índice harmonizado de preços, que ficou em 1,3% em agosto, depois de 1,1% em julho. Na Alemanha, França, Espanha e Itália, das maiores economias da moeda única, a inflação superou os 2%.
Olhando para os principais componentes da inflação, o organismo de estatísticas da União Europeia explica que os bens energéticos registaram o aumento mais pronunciado, tendo registado uma taxa de inflação de 15,4%, acima dos 14,3% de julho. Os bens industriais também registaram uma subida da inflação, de 0,7% para 2,7%, assim como a alimentação, álcool e tabaco, cuja inflação ficou em 2%, face aos 1,6% de julho.
A subida da inflação tem sido considerada temporária pelo Banco Central Europeu (BCE), que associa o movimento à retoma da atividade económica e à escassez de alguns bens específicos, nomeadamente fornecimentos industriais.
De entre os países da zona euro, Portugal é dos que regista uma subida menos acentuada do seu índice harmonizado de preços, que ficou em 1,3% em agosto, depois de 1,1% em julho. Na Alemanha, França, Espanha e Itália, das maiores economias da moeda única, a inflação superou os 2%.