Notícia
Inflação na Zona Euro desacelera para 2,6% em fevereiro
Variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor abrandou duas décimas face a janeiro. Este terá sido o segundo mês consecutivo de abrandamento dos preços, depois de uma aceleração no final de 2023. IHPC português ficou abaixo da média do euro.
A inflação na Zona Euro desacelerou ligeiramente de 2,8% para 2,6% em fevereiro, segundo a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Este terá sido o segundo mês consecutivo de abrandamento, depois de os países do euro terem fechado 2023 com uma aceleração nos preços de venda ao consumidor.
Entre as quatro grandes componentes do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), a que deu o maior contributo para a inflação registada terá continuado a ser a alimentação, álcool e tabaco. Ainda assim, essa componente do cabaz de compras das famílias viu os preços desacelerarem, em termos homólogos, de 5,6% em janeiro para 4%.
A variação homóloga do IHPC dos bens industriais não-energéticos também terá abrandado em fevereiro, de 2% para 1,6%, assim como a do IHPC dos serviços, que teve um ligeiro abrandamento de 4% para 3,9%.
Por outro lado, os bens energéticos – que continuam em terreno negativo – caíram menos, em termos homólogos, do que no mês anterior. A estimativa rápida do Eurostat revela que a variação do IHPC da energia terá sido de -3,7%, o que compara com -6,1% registados em janeiro. Essa descida menos acentuada dos preços da energia é apontada como risco por parte do Banco Central Europeu (BCE) no processo de desinflação.
A inflação subjacente, que exclui energia, bens alimentares, álcool e tabaco – por serem produtos mais sujeitos a variações de preços –, terá abrandado significativamente de 5,6% para 4% em fevereiro. Este é o indicador no qual o BCE tem centrado a sua atenção no desenho das políticas monetárias de combate à inflação. No caso da comida não processada, a variação homóloga terá registado uma forte desaceleração, de 6,9% para 2,2%.
Portugal com inflação abaixo da média do euro
A estimativa rápida do Eurostat revela que, entre os 20 países da Zona Euro, mais de metade (11) registaram uma desaceleração no IHPC em fevereiro. Por outro lado, a inflação acelerou em quatro (Finlândia, Chipre, Luxemburgo e Bélgica) e manteve-se inalterada em cinco países (Itália, Lituânia, Grécia, Eslovénia e Croácia).
As variações homólogas do IHPC mais baixas terão sido registadas na Letónia (0,7%), Itália (0,9%) e Finlândia (1,2%). Por oposição, as taxas mais elevadas terão sido contabilizadas na Croácia (4,8%), Estónia (4,4%) e Áustria (4,2%). No caso de Portugal, a variação homóloga do IHPC foi de 2,3%, um valor abaixo da média do euro.
Há ainda a assinalar que quatro países tiveram uma variação homóloga da inflação inferior à meta dos 2% definida pelo BCE. Foi o caso da Letónia (0,7%), Itália (0,9%), Lituânia (1,1%) e Finlândia (1,2%).
(notícia atualizada às 10:46)
Entre as quatro grandes componentes do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), a que deu o maior contributo para a inflação registada terá continuado a ser a alimentação, álcool e tabaco. Ainda assim, essa componente do cabaz de compras das famílias viu os preços desacelerarem, em termos homólogos, de 5,6% em janeiro para 4%.
Por outro lado, os bens energéticos – que continuam em terreno negativo – caíram menos, em termos homólogos, do que no mês anterior. A estimativa rápida do Eurostat revela que a variação do IHPC da energia terá sido de -3,7%, o que compara com -6,1% registados em janeiro. Essa descida menos acentuada dos preços da energia é apontada como risco por parte do Banco Central Europeu (BCE) no processo de desinflação.
A inflação subjacente, que exclui energia, bens alimentares, álcool e tabaco – por serem produtos mais sujeitos a variações de preços –, terá abrandado significativamente de 5,6% para 4% em fevereiro. Este é o indicador no qual o BCE tem centrado a sua atenção no desenho das políticas monetárias de combate à inflação. No caso da comida não processada, a variação homóloga terá registado uma forte desaceleração, de 6,9% para 2,2%.
Portugal com inflação abaixo da média do euro
A estimativa rápida do Eurostat revela que, entre os 20 países da Zona Euro, mais de metade (11) registaram uma desaceleração no IHPC em fevereiro. Por outro lado, a inflação acelerou em quatro (Finlândia, Chipre, Luxemburgo e Bélgica) e manteve-se inalterada em cinco países (Itália, Lituânia, Grécia, Eslovénia e Croácia).
As variações homólogas do IHPC mais baixas terão sido registadas na Letónia (0,7%), Itália (0,9%) e Finlândia (1,2%). Por oposição, as taxas mais elevadas terão sido contabilizadas na Croácia (4,8%), Estónia (4,4%) e Áustria (4,2%). No caso de Portugal, a variação homóloga do IHPC foi de 2,3%, um valor abaixo da média do euro.
Há ainda a assinalar que quatro países tiveram uma variação homóloga da inflação inferior à meta dos 2% definida pelo BCE. Foi o caso da Letónia (0,7%), Itália (0,9%), Lituânia (1,1%) e Finlândia (1,2%).
(notícia atualizada às 10:46)