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Inflação acelera para 9,1% em julho. O valor mais alto desde o final de 1992

Inflação homóloga atingiu o valor mais elevado em quase 30 anos, revela o Instituto Nacional de Estatística na estimativa rápida para o mês de julho. Inflação dos energéticos recuou ligeiramente face a junho.

Inflação em maio atingiu o valor mais alto desde fevereiro de 1993, com os produtos alimentares e energéticos a liderarem subidas de preços.
João Cortesão
29 de Julho de 2022 às 09:37
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A taxa de inflação em julho ultrapassou os 9%, tendo atingido o valor mais elevado desde novembro de 1992, indicou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) na estimativa rápida.

"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 9,1% em julho (8,7% em junho). Trata-se do valor mais elevado registado desde novembro de 1992", revela o INE.

A inflação subjacente - que exclui os productos mais voláteis como a energia e os produtos alimentares - "terá registado uma variação de 6,2% (6,0% no mês anterior), registo mais elevado desde abril de 1994", detalha o gabinete de estatística.


No que respeita aos produtos energéticos, o INE aponta para uma variação homóloga de 31,2%, o que representa um ligeiro recuo de 0,5 pontos percentuais face ao mês de junho. Os produtos alimentares continuam a apresentar um perfil ascendente com uma variação de 13,2% (11,9% em junho).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que permite comparações com o resto da Zona Euro "terá registado uma variação homóloga de 9,4% (9,0% no mês anterior).

Os dados definitivos da inflação do mês de julho de 2022 serão publicados no dia 10 de agosto.


(Notícia atualizada às 9H45)

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