Notícia
INE revê em ligeira baixa inflação de outubro. Ficou nos 10,1%
Taxa de inflação em outubro atingiu 10,1%. Valor fica 0,1 pontos percentuais baixo do que o previsto inicialmente, mas continua a ser um novo máximo histórico desde maio de 1992. Inflação subjacente acelerou 7,1%.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu esta sexta-feira em ligeira baixa a taxa de inflação de outubro, que superou pela primeira vez a barreira dos dois dígitos. A inflação fixou-se nos 10,1% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que o previsto inicialmente, atingindo um novo máximo histórico desde maio de 1992.
"A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 10,1% em outubro de 2022, taxa superior em 0,8 pontos percentuais à observada no mês anterior e a mais elevada desde maio de 1992", indica o INE.
A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, "manteve a tendência de subida dos meses anteriores, tendo registado uma variação de 7,1%, o que corresponde à taxa mais elevada desde janeiro de 1994. O valor compara com a subida homóloga de 6,9% no mês anterior.
O índice relativo aos produtos energéticos registou uma taxa de variação homóloga de 27,6%, mais 5,4 pontos percentuais face a setembro. Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados teve um crescimento homólogo de 18,9%, atingindo o valor mais elevado desde junho de 1990. Além da energia, também os alimentos têm registado as maiores subidas de preços dos últimos meses.
Em comparação com o mês anterior, a variação da inflação foi de 1,2%, um valor idêntico ao registado no mês anterior. A variação média nos últimos doze meses de 6,7%.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite a comparação com outros Estados-membros, terá registado uma variação homóloga de 10,6%, a primeira acima dos dois dígitos. Esta é 0,8 pontos percentuais acima do registado em setembro. Ainda assim, está 0,1 pontos percentuais abaixo do valor estimado pelo Eurostat sobre a taxa de inflação na zona euro em outubro.
(Notícia atualizada às 11:21)
"A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 10,1% em outubro de 2022, taxa superior em 0,8 pontos percentuais à observada no mês anterior e a mais elevada desde maio de 1992", indica o INE.
O índice relativo aos produtos energéticos registou uma taxa de variação homóloga de 27,6%, mais 5,4 pontos percentuais face a setembro. Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados teve um crescimento homólogo de 18,9%, atingindo o valor mais elevado desde junho de 1990. Além da energia, também os alimentos têm registado as maiores subidas de preços dos últimos meses.
Em comparação com o mês anterior, a variação da inflação foi de 1,2%, um valor idêntico ao registado no mês anterior. A variação média nos últimos doze meses de 6,7%.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite a comparação com outros Estados-membros, terá registado uma variação homóloga de 10,6%, a primeira acima dos dois dígitos. Esta é 0,8 pontos percentuais acima do registado em setembro. Ainda assim, está 0,1 pontos percentuais abaixo do valor estimado pelo Eurostat sobre a taxa de inflação na zona euro em outubro.
(Notícia atualizada às 11:21)