Notícia
FMI antecipa aceleração mais forte nos EUA
Não obstante ser grande a incerteza de como será a administração Trump, o FMI prevê agora que a maior economia mundial cresça mais do que calculava antes das eleições norte-americanas.
Após ter possivelmente crescido 1,6% em 2016, a economia norte-americana deverá expandir-se 2,3% neste ano e voltar a acelerar para 2,5% em 2018, antecipa o Fundo Monetário Internacional (FMI) que actualizou nesta segunda-feira, 16 de Janeiro, as suas previsões para as principais economias mundiais, fazendo para os Estados Unidos as maiores revisões em alta.
Não obstante sublinhar ser grande a incerteza sobre o rumo das políticas da nova administração de Donald Trump, que toma posse nesta sexta-feira, o FMI espera que, em resultado dos estímulos orçamentais prometidos durante a campanha e de uma subida mais progressiva das taxas de juro por parte da Reserva Federal, a economia norte-americana cresça mais uma décima neste ano e quatro décimas no ano seguinte por comparação com os números que havia divulgado em Outubro passado, ainda antes das eleições presidenciais.
Olhando para a Europa, o FMI antecipa que também a Zona Euro cresça ligeiramente mais neste ano do que previa em Outubro (1,6%, revisão em alta em uma décima, mas abaixo dos 1,7% de 2016), vendo Espanha crescer 2,3%, Alemanha 1,5% (em ambos os casos, uma décima acima das anteriores previsões) e França 1,6% (número inalterado). Já Itália, mergulhada num novo capítulo de instabilidade política e de crise bancária, é o único grande país do euro a sofrer um corte, de duas décimas, nas previsões de crescimento, que se deverá manter aquém de 1% até ao fim de 2018.
O Reino Unido deverá crescer menos neste ano em que começará a negociar a sua saída da União Europeia, mas a desaceleração deverá ser muito menos acentuada do que o FMI calculava em Outubro. A instituição presidida por Christine Lagarde prevê que, depois de ter crescido 2% em 2016, a economia britânica cresça 1,5% em 2017, o que traduz uma revisão em alta em quatro décimas.
Tal como os EUA e o conjunto da Europa, a China deverá fazer melhor e crescer 6,5%, três décimas acima do que o FMI antecipava em Outubro (ainda que menos do que os 6,7% que terão sido registados em 2016). Em contrapartida, as previsões para a Índia e para o Brasil foram revistas em baixa em quatro e três décimas para 7,2% e 0,2%, respectivamente, o que ajuda a explicar a manutenção das previsões para a economia global em 3,4%, acima dos 3,1% de 2016.
Perante este cenário, o FMI mantém a sua recomendação para que a política monetária permaneça acomodatícia, assim como o seu alerta de que a actuação dos bancos centrais é, por si só, insuficiente para elevar a procura agregada. É "essencial", repete o FMI, o apoio das políticas orçamentais e de reformas estruturais, e nos países em que o ajustamento do défice orçamental não possa ser adiado "o seu ritmo e composição devem ser calibrados para minimizar o impacto na produção".
O Negócios analisou em directo no Facebook o relatório do FMI com as projecções para a economia mundial. Veja o vídeo.
O Negócios analisou em directo no Facebook o relatório do FMI com as projecções para a economia mundial. Veja o vídeo.
Não obstante sublinhar ser grande a incerteza sobre o rumo das políticas da nova administração de Donald Trump, que toma posse nesta sexta-feira, o FMI espera que, em resultado dos estímulos orçamentais prometidos durante a campanha e de uma subida mais progressiva das taxas de juro por parte da Reserva Federal, a economia norte-americana cresça mais uma décima neste ano e quatro décimas no ano seguinte por comparação com os números que havia divulgado em Outubro passado, ainda antes das eleições presidenciais.
Olhando para a Europa, o FMI antecipa que também a Zona Euro cresça ligeiramente mais neste ano do que previa em Outubro (1,6%, revisão em alta em uma décima, mas abaixo dos 1,7% de 2016), vendo Espanha crescer 2,3%, Alemanha 1,5% (em ambos os casos, uma décima acima das anteriores previsões) e França 1,6% (número inalterado). Já Itália, mergulhada num novo capítulo de instabilidade política e de crise bancária, é o único grande país do euro a sofrer um corte, de duas décimas, nas previsões de crescimento, que se deverá manter aquém de 1% até ao fim de 2018.
O Reino Unido deverá crescer menos neste ano em que começará a negociar a sua saída da União Europeia, mas a desaceleração deverá ser muito menos acentuada do que o FMI calculava em Outubro. A instituição presidida por Christine Lagarde prevê que, depois de ter crescido 2% em 2016, a economia britânica cresça 1,5% em 2017, o que traduz uma revisão em alta em quatro décimas.
Tal como os EUA e o conjunto da Europa, a China deverá fazer melhor e crescer 6,5%, três décimas acima do que o FMI antecipava em Outubro (ainda que menos do que os 6,7% que terão sido registados em 2016). Em contrapartida, as previsões para a Índia e para o Brasil foram revistas em baixa em quatro e três décimas para 7,2% e 0,2%, respectivamente, o que ajuda a explicar a manutenção das previsões para a economia global em 3,4%, acima dos 3,1% de 2016.
O Negócios analisou em directo no Facebook o relatório do FMI com as projecções para a economia mundial. Veja o vídeo.
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