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Economia tem “almofadas de compensação” para resistir à incerteza de 2025, diz Pedro Reis

País não resistirá “se houver uma crise mundial”, mas há três fatores com os quais Governo conta para assegurar meta de crescimento: execução do PRR, resistência do emprego e do consumo e investimento estrangeiro.

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O ministro da Economia, Pedro Reis, defende que haverá "almofadas de compensação" para resistir ao impacto de um cenário de pior desempenho da economia europeia e a uma eventual guerra comercial com a imposição de novas taxas alfandegárias pelos Estados Unidos.




Em entrevista ao programa Conversa Capital, do Negócios e da Antena 1, o responsável afirma que o Governo está "a fazer tudo para que, se os mercados externos se complicarem, tenhamos almofadas de compensação na nossa economia", sem que seja posta em causa a meta de crescimento de 2,1% para este ano.




As defesas do país, diz na entrevista, estarão, primeiro, na "execução pronta, ágil e eficiente do PRR e do PT 2030", com "investimento direto à economia". Em segundo lugar, o ministro destaca "o facto de o emprego e o consumo estarem a resistir em mercados fulcrais para as nossas exportações tradicionais". Já em terceiro lugar, Pedro Reis, defende que Portugal está "a ser considerado como um porto de abrigo para investimento". "Apesar do que se passa a nível europeu e mundial, talvez pela desacoplagem (procura de redução da interdependência entre blocos económicos), há muitos investidores que olham para Portugal neste momento como uma economia amiga do investidor do setor privado e do investimento externo", afirma.




É com base nestes três fatores que Pedro Reis entende que, à partida, será possível manter a meta do Governo de crescimento do PIB em 2,1% para 2025. "As premissas no arranque de janeiro são realistas com base nestes três aspectos que acabei de referir", diz.




"Podemos fazer uma transição mais imunizada", defende o ministro. Porém, admite, a economia nacional "não resiste se houver uma crise mundial".





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