Notícia
Economia portuguesa continuou a contrair em maio, mas menos
O clima económico recuperou ligeiramente em maio, sobretudo nas obras públicas e comércio. Alguns indicadores mostram alívio, mas continuam a contrair. Dados sobre a atividade económica em abril mostram recessão profunda.
A economia portuguesa continuou a contrair em maio, mas menos do que o verificado no mês anterior. A conclusão é do Instituto Nacional de Estatística (INE) e consta da síntese dos indicadores de conjuntura publicada esta sexta-feira.
"A informação disponível revela uma contração menos intensa da atividade económica em maio, quando comparada com o mês anterior", lê-se no boletim do INE.
O indicador de clima económico, que sintetiza a informação dos inquéritos às empresas, apresentou um ligeiro aumento em maio, depois de ter atingido em abril o valor mais baixo da série. O INE explica que por setores de atividade, a confiança melhorou moderadamente na construção e obras públicas e no comércio, mas voltou a diminuir na indústria transformadora e nos serviços, "atingindo novos mínimos". Já entre os consumidores, houve uma recuperação parcial da confiança.
O montante global de levantamentos nacionais, pagamentos de serviços e compras em terminais de pagamento automático da rede multibanco continuou a cair em maio, fixando-se 26,6% abaixo do valor registado no mesmo mês do ano passado. Porém, a quebra já não foi tão intensa como tinha sido em abril, quando a redução homóloga estava em 38,6%.
As vendas de automóveis também continuam a cair face ao período homólogo de forma muito intensa, mas ligeiramente menos do que em abril: nos automóveis ligeiros de passageiros a contração foi de 74,8% (face a 87% em abril) e nos comerciais foi de 51,3% (contra 69,9% em abril). Nos veículos pesados, a quebra foi de 68,5%, contra os 72,7% anteriores.
Atividade económica em abril nos mínimos de sempre
O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, só está disponível para o mês de abril e mostra bem a dimensão da contração da economia portuguesa. O INE dá conta de que nesse mês o indicador registou o valor mais baixo da série de dados, "sobretudo devido à diminuição abrupta do consumo duradouro, em particular da componente automóvel." O indicador de investimento também registou em abril a redução mais intensa desde dezembro de 2012.
"A informação disponível revela uma contração menos intensa da atividade económica em maio, quando comparada com o mês anterior", lê-se no boletim do INE.
O montante global de levantamentos nacionais, pagamentos de serviços e compras em terminais de pagamento automático da rede multibanco continuou a cair em maio, fixando-se 26,6% abaixo do valor registado no mesmo mês do ano passado. Porém, a quebra já não foi tão intensa como tinha sido em abril, quando a redução homóloga estava em 38,6%.
As vendas de automóveis também continuam a cair face ao período homólogo de forma muito intensa, mas ligeiramente menos do que em abril: nos automóveis ligeiros de passageiros a contração foi de 74,8% (face a 87% em abril) e nos comerciais foi de 51,3% (contra 69,9% em abril). Nos veículos pesados, a quebra foi de 68,5%, contra os 72,7% anteriores.
Atividade económica em abril nos mínimos de sempre
O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, só está disponível para o mês de abril e mostra bem a dimensão da contração da economia portuguesa. O INE dá conta de que nesse mês o indicador registou o valor mais baixo da série de dados, "sobretudo devido à diminuição abrupta do consumo duradouro, em particular da componente automóvel." O indicador de investimento também registou em abril a redução mais intensa desde dezembro de 2012.