Notícia
Economia portuguesa continua a acelerar no arranque do ano, mostram os dados do INE
A economia portuguesa parece continuar a seguir uma tendência de aceleração no início de 2017, revelam os dados publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A economia portuguesa fechou 2016 em aceleração e essa trajectória parece manter-se no arranque de 2017, mostram os dados do INE. Tanto a actividade económica como o clima económico deram sinais positivos em Janeiro e Fevereiro.
A actividade económica é um indicador quantitativo, estimado a partir de várias séries sectoriais, como a produção da indústria, consumo de energia, venda de combustíveis, de cimento e de automóveis, assim como indicadores de mercado de trabalho e dados do turismo. Depois de apresentar uma desaceleração entre Março e Setembro, o indicador estabilizou em Outubro num crescimento de 1%, tendo acelerado em Dezembro e Janeiro, para 1,2% e 1,3%, respectivamente.
Por outro lado, o clima económico é um indicador qualitativo. Isto é, pretende reflectir o sentimento dos empresários e gestores, através da análise de inquéritos feitos em vários sectores. Tem a vantagem de ser apurado com maior rapidez do que o indicador anterior, o que nos permite saber que aumentou em Janeiro e também em Fevereiro, deste ano (1,2% e 1,3%).
O INE conclui que os números apontam para a continuação da tendência de aceleração da economia em Janeiro. "O indicador de clima económico aumentou em Janeiro e Fevereiro, depois de ter diminuído nos dois meses anteriores. O indicador de actividade económica aumentou em Dezembro e Janeiro, após ter estabilizado no mês precedente", escrevem os técnicos do INE. "Em termos homólogos, a informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até Janeiro, continua a apontar para uma aceleração da actividade económica."
O INE avisa também que a aceleração nominal de Janeiro pode ser, em parte, explicada pelo maior número de dias úteis face ao período homólogo. Ainda assim, "em termos reais, o índice de produção da indústria voltou a acelerar, enquanto o índice de produção da construção registou uma taxa de variação homóloga positiva pela primeira vez desde maio de 2002".
Um desenvolvimento que pode ser importante na recuperação do investimento em 2017. Recorde-se que perto de metade do investimento feito em Portugal (formação bruta de capital fixo) surge via construção.
O INE refere que o investimento recuperou em todas as rubricas em Janeiro, com especial destaque para a construção. No mesmo mês, o consumo privado estabilizou, com menos contributos do consumo corrente e maior peso do consumo duradouro. Tanto o volume de negócio como a produção da indústria também aceleraram no arranque do ano, o mesmo tendo-se verificado nos serviços. As importações cresceram mais do que as exportações em Janeiro.
A actividade económica é um indicador quantitativo, estimado a partir de várias séries sectoriais, como a produção da indústria, consumo de energia, venda de combustíveis, de cimento e de automóveis, assim como indicadores de mercado de trabalho e dados do turismo. Depois de apresentar uma desaceleração entre Março e Setembro, o indicador estabilizou em Outubro num crescimento de 1%, tendo acelerado em Dezembro e Janeiro, para 1,2% e 1,3%, respectivamente.
O INE conclui que os números apontam para a continuação da tendência de aceleração da economia em Janeiro. "O indicador de clima económico aumentou em Janeiro e Fevereiro, depois de ter diminuído nos dois meses anteriores. O indicador de actividade económica aumentou em Dezembro e Janeiro, após ter estabilizado no mês precedente", escrevem os técnicos do INE. "Em termos homólogos, a informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até Janeiro, continua a apontar para uma aceleração da actividade económica."
O INE avisa também que a aceleração nominal de Janeiro pode ser, em parte, explicada pelo maior número de dias úteis face ao período homólogo. Ainda assim, "em termos reais, o índice de produção da indústria voltou a acelerar, enquanto o índice de produção da construção registou uma taxa de variação homóloga positiva pela primeira vez desde maio de 2002".
Um desenvolvimento que pode ser importante na recuperação do investimento em 2017. Recorde-se que perto de metade do investimento feito em Portugal (formação bruta de capital fixo) surge via construção.
O INE refere que o investimento recuperou em todas as rubricas em Janeiro, com especial destaque para a construção. No mesmo mês, o consumo privado estabilizou, com menos contributos do consumo corrente e maior peso do consumo duradouro. Tanto o volume de negócio como a produção da indústria também aceleraram no arranque do ano, o mesmo tendo-se verificado nos serviços. As importações cresceram mais do que as exportações em Janeiro.