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Desemprego na Zona Euro sobe pelo terceiro mês para 7,8%

A taxa de desemprego na Zona Euro voltou a subir em maio, o quarto mês em que as medidas de confinamento se fizeram sentir na região. Portugal está abaixo da média com uma taxa de 7% no mesmo período.

Bloomberg
30 de Julho de 2020 às 10:40
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Depois de se manter inalterada em março deste ano, a taxa de desemprego na Zona Euro aumenta pelo terceiro mês consecutivo para os 7,8% em junho, naquele que foi o quarto mês em que as medidas de confinamento vigoraram na região, segundo o Eurostat. Os valores de maio foram também revistos em alta de 7,4% para 7,7%. 

Na União Europeia, a taxa de desemprego sofreu também um ligeiro aumento de 7% em maio (também revista em alta de 6,7%) para os 7,1% em junho, naquele que é o terceiro mês a registar subidas.

O instituto de estatística oficial da União Europeia estima que 15,023 milhões de pessoas se tenham registado como desempregadas no bloco central em maio, o que representa um aumento de 281 mil pessoas face ao mês anterior. Na Zona Euro, o número de pessoas desempregadas foi de 12,685 milhões, uma subida de 203 mil pessoas.



O número de pessoas desempregadas com menos de 25 anos fixou-se nas 2,962 milhões no período em análise na União Europeia, dos quais 2,360 milhões são também na Zona Euro. A taxa de desemprego jovem subiu de 16,5% em abril para 17% em maio na Zona Euro. Na União Europeia, esse aumento foi de 16,2% para 16,8%.

Em termos de género, o desemprego entre mulheres continua mais elevado e essa diferença evidenciou-se no mês de junho, depois de ter subido de 8,1% em abril para 8,3% em maio, na Zona Euro, e de 7,3% para 7,5%, respetivamente, na União Europeia. Já a taxa de desemprego entre homens subiu de 7,3% para 7,4% na Zona Euro, e de 7,3% para 7,4% na União Europeia.

Em junho havia 4.657,9 mil empregos em Portugal, menos 180,7 mil do que os postos de trabalho contabilizados em fevereiro, o mês anterior à chegada da pandemia de covid-19 ao país. Os dados foram publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram como o mercado de trabalho está em degradação acelerada, apesar de a taxa de desemprego só agora começar a subir.
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