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Desemprego na Zona Euro aumenta para 7,4% em maio

A taxa de desemprego na Zona Euro voltou a subir em maio, o terceiro mês em que as medidas de confinamento se fizeram sentir na região. Portugal está abaixo da média com uma taxa de 5,5% no mesmo período.

Reuters
02 de Julho de 2020 às 11:08
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A taxa de desemprego na Zona Euro voltou a subir de 7,3%, em abril para 7,4% em maio deste ano, naquele que foi o terceiro mês em que as medidas de confinamento vigoraram na região, segundo o Eurostat. Na União Europeia, a taxa sofreu também um ligeiro aumento de 6,6% em abril para 6,7% em maio.

O instituto de estatística oficial da União Europeia estima que 14,366 milhões de pessoas se tenham registado como desempregadas no bloco central em maio, o que representa um aumento de 253 mil pessoas face ao mês anterior. Na Zona Euro, o número de pessoas desempregadas foi de 12,146 milhões, uma subida de 159 mil pessoas.

O número de pessoas desempregadas com menos de 25 anos fixou-se nas 2,815 milhões no período em análise na União Europeia, dos quais 2,267 milhões são também na Zona Euro. A taxa de desemprego jovem subiu de 15,7% em abril para 16% em maio na Zona Euro. Na União Europeia, esse aumento foi de 15,4% para 15,7%.

Em termos de género, o desemprego entre mulheres continua mais elevado e essa diferença evidenciou-se no mês de maio, depois de ter subido de 7,7% em abril para 7,9% em maio, na Zona Euro, e de 6,9% para 7,2%, respetivamente, na União Europeia. Já a taxa de desemprego entre homens manteve-se estável neste mês quer na Zona Euro (7%), quer na União Europeia (7,7%).

"De facto, esperamos que a taxa de desemprego continue a aumentar nos próximos trimestres. Ainda assim, é provável que o recente êxodo da força de trabalho seja revertido nos próximos meses", segundo uma nota da Capital Economics. 

Portugal foi um dos poucos países onde a taxa de desemprego caiu em maio, tal como Espanha, França e Bulgária. A taxa caiu de 6,3% em abril para 5,5% em maio. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa deverá ter destruído cerca de 192 mil empregos, de fevereiro até maio. A taxa de desemprego caiu em maio, mas dadas as dificuldades acrescidas na procura de emprego impostas pelas medidas de confinamento da economia, este não é, neste momento, o melhor indicador para mostrar o ponto de situação do mercado de trabalho.
Conforme explica o INE, o conceito de desempregado advém da Organização Internacional do Trabalho e implica que as pessoas tenham procurado ativamente trabalho, nas semanas anteriores, e que estivessem disponíveis para trabalhar – para além de não terem ocupação remunerada naquele momento. Basta não cumprir um destes requisitos para ser classificado como inativo.
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