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Consumo das famílias volta a acelerar no segundo trimestre

O consumo das famílias portuguesas cresceu 3,4% no segundo trimestre deste ano, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), desta vez com destaque para os bens não duradouros.

Bruno Simão/Negócios
31 de Agosto de 2015 às 14:32
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As famílias portuguesas continuam a gastar cada vez mais dinheiro. O consumo privado voltou às variações homólogas positivas em meados de 2013, tendo seguido uma tendência de aceleração desde essa altura. A variação do segundo trimestre é 0,9 pontos percentuais superior ao trimestre anterior e representa o maior crescimento desde 2010.

A contribuir para esta variação homóloga tão significativa está o consumo de bens não duradouros e serviços, refere o INE. Embora o crescimento percentual não seja muito impressionante – passou de 1,5% para 2,3% -, em termos absolutos avançou mais de 500 milhões de euros face ao mesmo período de 2014.

Como tem sido regra nos trimestres anteriores, os bens duradouros voltaram a aumentar muito em comparação com o ano passado, registando uma variação homóloga de 16,9%, acima dos 14,4% do trimestre anterior. Mais uma vez, destaca-se a despesa com a compra de automóveis. Esta variação percentual corresponde a cerca de 347 milhões de euros, quase metade da categoria de bens não duradouros e serviços. Por último, os bens alimentares tiveram um crescimento de 1% (49 milhões de euros). No total, o consumo privado das famílias avançou mais de 900 milhões de euros em termos homólogos.

Economia cresce 1,5%

Entre Abril e Junho deste ano, o PIB registou o mesmo ritmo de crescimento homólogo que o trimestre anterior (1,5%), reflectindo uma aceleração significativa da procura interna que, de um contributo positivo de 1,8 pontos percentuais, passou para 3,4 pontos.

Já no que diz respeito à procura externa líquida - exportações menos importações - observou-se um agravamento do seu contributo negativo para o PIB, agora nos -1,9 pontos percentuais (-0,3 pontos no trimestre anterior), "verificando-se uma aceleração das importações de bens e serviços a um ritmo superior ao das exportações de bens e serviços", refere INE. O resultado desta evolução foi uma diminuição do excedente externo que, em termos nominais, passou de 1% do PIB para 0,2%. 

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