Notícia
Confiança na zona euro dispara para máximo de 21 anos em junho
O indicador de sentimento económico aumentou significativamente em junho, tanto na zona euro, como na União Europeia.
O indicador de sentimento económico disparou em junho para o valor mais alto dos últimos 21 anos, tanto na zona euro, como na União Europeia. Os dados foram publicados esta terça-feira, 29 de junho, pela Direção-Geral de Economia e Finanças da Comissão Europeia (DG Ecfin).
Na União Europeia, a subida face a maio foi de três pontos (fixando-se em 117 pontos) e na zona euro o reforço foi de 3,4 pontos (para 117,9 pontos), assinala o gabinete comunitário. "O indicador de sentimento económico ultrapassa de longe a sua média de longo prazo e o seu nível pré-pandemia, atingindo um recorde de 21 anos", lê-se no comunicado.
O aumento registado no indicador superou as expectativas de quase todos os analistas do inquérito da Bloomberg, assinala a agência de notícias, esta terça-feira.
Os peritos comunitários sublinham que a subida da confiança foi impulsionada pelo setor dos serviços, mas todos os outros setores (indústria, retalho e construção) e também os consumidores estão mais otimistas.
A Alemanha atingiu o valor mais elevado de sempre. Na Itália o sentimento económico também melhorou, tal como na Holanda, França e Polónia. Das seis maiores economias da UE, apenas Espanha registou um ligeiro declínio, assinala o comunicado.
Em muitos países as infeções por covid-19 estão agora mais controladas, tendo-se iniciado um progressivo desconfinamento. Porém, as novas variantes continuam a representar um risco significativo para a atividade económica no verão. A economia portuguesa é, aliás, um bom exemplo desse risco, estando em contra-ciclo com os seus parceiros e enfrentando já uma subida significativa do número de novos casos diários, sobretudo devido à variante Delta.
Em Portugal, os números mostram que o sentimento económico medido de forma harmonizada com os outros Estados-membros também se degradou (caiu 0,8 pontos, para 110,6, mantendo-se ainda acima da média calculada desde 2000). Esta terça-feira, o INE também publicou os seus indicadores de conjuntura, que não são diretamente comparáveis com os dos outros países. O organismo de estatísticas português deu nota ainda de uma melhoria face a maio, mas sublinhou que foi já mais modesta do que a conseguida nos últimos meses.
A DG Ecfin revelou ainda que o indicador de expectativas de emprego aumentou significativamente tanto na zona euro como na UE, tendo ficado no nível mais elevado desde novembro de 2018.
(Notícia atualizada às 10:32 com mais informação)
Na União Europeia, a subida face a maio foi de três pontos (fixando-se em 117 pontos) e na zona euro o reforço foi de 3,4 pontos (para 117,9 pontos), assinala o gabinete comunitário. "O indicador de sentimento económico ultrapassa de longe a sua média de longo prazo e o seu nível pré-pandemia, atingindo um recorde de 21 anos", lê-se no comunicado.
O aumento registado no indicador superou as expectativas de quase todos os analistas do inquérito da Bloomberg, assinala a agência de notícias, esta terça-feira.
Os peritos comunitários sublinham que a subida da confiança foi impulsionada pelo setor dos serviços, mas todos os outros setores (indústria, retalho e construção) e também os consumidores estão mais otimistas.
A Alemanha atingiu o valor mais elevado de sempre. Na Itália o sentimento económico também melhorou, tal como na Holanda, França e Polónia. Das seis maiores economias da UE, apenas Espanha registou um ligeiro declínio, assinala o comunicado.
Em muitos países as infeções por covid-19 estão agora mais controladas, tendo-se iniciado um progressivo desconfinamento. Porém, as novas variantes continuam a representar um risco significativo para a atividade económica no verão. A economia portuguesa é, aliás, um bom exemplo desse risco, estando em contra-ciclo com os seus parceiros e enfrentando já uma subida significativa do número de novos casos diários, sobretudo devido à variante Delta.
Em Portugal, os números mostram que o sentimento económico medido de forma harmonizada com os outros Estados-membros também se degradou (caiu 0,8 pontos, para 110,6, mantendo-se ainda acima da média calculada desde 2000). Esta terça-feira, o INE também publicou os seus indicadores de conjuntura, que não são diretamente comparáveis com os dos outros países. O organismo de estatísticas português deu nota ainda de uma melhoria face a maio, mas sublinhou que foi já mais modesta do que a conseguida nos últimos meses.
A DG Ecfin revelou ainda que o indicador de expectativas de emprego aumentou significativamente tanto na zona euro como na UE, tendo ficado no nível mais elevado desde novembro de 2018.
(Notícia atualizada às 10:32 com mais informação)