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Confiança dos consumidores e empresários estabiliza em dezembro

Consumidores estão confiantes sobre a evolução da situação financeira do país, mas temem pelas finanças do seu próprio agregado familiar. Na construção e indústria antecipam-se subidas de preços.

Na avaliação de dezembro, os consumidores estão mais otimistas, mas os comerciantes ainda não.
Pedro Catarino
04 de Janeiro de 2022 às 11:19
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A confiança dos consumidores estabilizou em dezembro, depois de ter caído nos dois últimos meses. Do lado dos empresários, também se verificou uma estabilização dos indicadores de confiança. Os dados foram revelados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Depois de uma queda significativa em novembro, a confiança das famílias estabilizou no mês do Natal. O INE explica que as expectativas sobre a evolução futura da situação económica do país deram um contributo positivo para a confiança, mas a apreciação por parte dos consumidores da sua capacidade futura de fazer compras importantes ou da evolução da situação financeira do seu agregado familiar são motivos de preocupação, tendo dado contributos negativos.

O indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários, também estabilizou em dezembro, mas tem vindo a apresentar um "comportamento irregular desde julho", assinala o INE. 

A indústria transformadora e a construção e obras públicas mostraram-se mais otimistas em dezembro, enquanto o comércio e os serviços refrearam ligeiramente a confiança, apesar de este ser um mês tradicionalmente forte para o comércio, por causa do Natal.

No que diz respeito às expectativas sobre os preços, os empresários da construção e obras públicas continuam a antecipar subidas nos preços de venda, renovando o valor máximo da série e acentuando o movimento ascendente que se verifica desde maio, indica o INE. Na indústria transformadora as perspetivas sobre os preços de venda também estão valores históricos, registando um máximo desde outubro de 1990. 

Já no comércio, os empresários refrearam a expectativa de subida de preços, depois de esta ter atingido em novembro o valor máximo da série, que se iniciou em 2003. Também nos serviços as expectativas sobre a subida de preços baixaram, depois dos aumentos verificados nos quatro meses anteriores.
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