Notícia
Confiança dos consumidores e clima económico diminuem em junho
O indicador de confiança dos consumidores voltou a recuar depois de ter aumentado nos dois meses anteriores. Empresários da indústria, serviços e comércio estão mais otimistas. Já o indicador de clima económico diminuiu pelo segundo mês consecutivo.
O indicador de confiança dos consumidores caiu em junho, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. O recuo acontece depois de confiança dos consumidores ter aumentado nos dois meses anteriores. Já o indicador de clima económico diminuiu pelo segundo mês consecutivo.
As "expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar" pesaram negativamente na confiança dos consumidores em junho.
O INE dá conta de que, com a inflação a disparar em toda a Europa, "o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços aumentou em junho, após ter diminuído nos dois meses precedentes e de ter registado em março o maior aumento e o valor mais elevado da série iniciada em setembro de 1997".
Assim, o indicador de confiança dos consumidores continuou a ser negativo em junho, de -32,5, que compara com os -30,1 registados em maio.
Já os indicadores de confiança aumentaram em junho na Indústria Transformadora (de -4,1 para -3,6), no Comércio (de 2 para 3,1) e, de forma ligeira, nos Serviços (de 22,6 para 22,7). Já na Construção e Obras Públicas, a confiança dos empresários diminuiu "de forma expressiva" de -2,9 para -7,4.
"Os saldos das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentaram na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, tendo atingindo no primeiro caso o máximo da respetiva série, enquanto na Indústria Transformadora observou-se uma diminuição nos últimos dois meses", indica o INE.
Por sua vez, o indicador de clima económico diminuiu em maio e junho, depois de ter estabilizado em abril.
As "expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar" pesaram negativamente na confiança dos consumidores em junho.
Assim, o indicador de confiança dos consumidores continuou a ser negativo em junho, de -32,5, que compara com os -30,1 registados em maio.
Já os indicadores de confiança aumentaram em junho na Indústria Transformadora (de -4,1 para -3,6), no Comércio (de 2 para 3,1) e, de forma ligeira, nos Serviços (de 22,6 para 22,7). Já na Construção e Obras Públicas, a confiança dos empresários diminuiu "de forma expressiva" de -2,9 para -7,4.
"Os saldos das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentaram na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, tendo atingindo no primeiro caso o máximo da respetiva série, enquanto na Indústria Transformadora observou-se uma diminuição nos últimos dois meses", indica o INE.
Por sua vez, o indicador de clima económico diminuiu em maio e junho, depois de ter estabilizado em abril.