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Católica revê projeções em alta. PIB deve crescer 5% no segundo trimestre.

O NECEP, da Católica, prevê um crescimento em cadeia de 5% e uma variação homóloga de 15,5%. Até ao final do ano o PIB deve crescer 3,5%.

Mariline Alves
07 de Julho de 2021 às 12:31
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O NECEP da Católica Lisbon Forecasting Lab prevê agora um crescimento do PIB em cadeia na ordem dos 5% para o segundo trimestre do ano. Face ao mesmo período do ano passado o crescimento deve ser de 15,5%. Para o conjunto do ano, o cenário central melhorou 2 pontos percentuais.

De acordo com o cálculos, a economia portuguesa deve ter operado neste segundo trimestre em torno dos 95,5% do nível do quarto trimestre de 2019, o último antes da covid-19 ter chegado ao país, o que constitui o "maior nível de atividade economica desde o início da pandemia".

Para o resto do ano, o cenário central de crescimento é de 3,5%, o que revela uma revisão em alta de 2,5 pontos percentuais em relação às previsões iniciais do organismo. "Trata-se de uma revisão em forte alta que é explicada , por um lado, pela queda amortecida do primeiro trimestre e, por outro lado, pelo ressalto estimado para o segundo trimestre", explica em comunicado.

Os cenários mais pessimista e otimista apontam ambos para um crescimento na ordem dos 2% e 5%, respetivamente, para o conjunto do ano.

O NECEP estima ainda que a economia portuguesa esteja a operar a 95,7% do nível de 2019 até ao final do ano.

No sumário a que o Negócios teve acesso, o organismo responsável pela previsão destaca "os dois trimestres base" para a comparação que foram "aqueles em que os confinamentos foram mais severos", o que alavanca a evolução homóloga para o segundo trimestre.

O balanço destaca o final do primeiro semestre "com sinais de maiores restrições à atividade económica oriundas do Governo" e prevê que "o resto do ano deverá ser influenciado pelo efeito combinado da intensidade dessas restrições e da recuperação do turismo".

Desemprego diminui
As previsões da Católica para o desemprego são levemente positivas ao apontar para um recuo de 0,2 pontos percentuais da taxa de desemprego entre o primeiro e o segundo semestre.

A inflação deve também ascender aos 0,2% para o segundo trimestre, depois de o preço do cabaz de produtos utilizado para os cálculos ter estagnado durante os três primeiros meses do ano.

Quanto ao futuro, a Católica prevê que o nível atividade económica do ano de 2019 seja atingido em 2022, apesar da incerteza "muito elevada" em relação aos dois próximos anos.

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