O vice-presidente da Comissão Europeia e responsável interino dos Assuntos Administrativos, Siim Kallas, assinou esta segunda-feira, 28 de Abril, o memorando de entendimento do resgate de 1.000 milhões de euros concedido pela União Europeia à Ucrânia para apoiar o país a fazer frente às necessidades de financiamento.

O pagamento da ajuda está pendente do cumprimento de uma série de condicionantes por parte do Governo de Kiev. Entre os requisitos está a luta contra a corrupção, reforma tributária, do sector financeiro e da energia, assim como a prestação de ajudas sociais aos mais desfavorecidos.  

“Este novo programa garante às autoridades ucranianas a ajuda de que tanto necessitam para cobrir as suas necessidades de financiamento. Com o resto das medidas de assistência financeira a longo prazo (segundo a proposta de Bruxelas ultrapassaram os 11 mil milhões de euros), é um sinal tangível do apoio da União Europeia ao povo ucraniano na situação em que vive”, afirmou Siim Kallas em comunicado, citado pela Europapress.

O país já tinha assinado anteriormente um programa de resgate. Em 2010, foi aprovado um memorando que previa a ajuda em 610 milhões de euros, fundos que nunca chegaram a serem libertados uma vez que o anterior Governo ucraniano não respeitou as condições impostas.