Notícia
Atividade económica estabiliza em dezembro e mantém-se em mínimos de dois anos
A atividade económica estabilizou em dezembro de 2018, face a novembro, mantendo-se em mínimos de novembro de 2016.
A atividade económica estabilizou em dezembro do ano passado, mantendo-se em mínimos de dois anos, segundo a Síntese Económica de Conjuntura divulgada esta terça-feira, 19 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Fica assim fechado o quarto trimestre de 2018 em que o PIB cresceu 1,7%, em termos homólogos, o ritmo mais baixo desde o segundo trimestre de 2016. No total do ano, a economia cresceu 2,1%, abaixo da meta do Governo.
Na ótica da despesa, a atividade económica foi penalizada pela desaceleração do indicador para o investimento (formação bruta de capital fixo) transversal a todas as componentes (material de transporte, máquinas e equipamentos e construção). Por outro lado, o indicador quantitativo do consumo privado acelerou em dezembro, "refletindo um contributo positivo de ambas as componentes, consumo duradouro e não duradouro".
Na ótica da produção, a atividade económica continuou a ser prejudicada pelo índice de produção na indústria que está a cair há seis meses consecutivos. "O índice de produção na construção também desacelerou, enquanto o índice de volume de negócios nos serviços acelerou em dezembro", esclarece ainda o gabinete de estatísticas.
Já o indicador do clima económico, com base nas opiniões dos agentes económicos, desceu em dezembro pelo terceiro mês consecutivo. Recorde-se que em julho este indicador atingiu um máximo de maio de 2002.
Esta estabilização da atividade económica poderá indicar que a forte desaceleração sentida no segundo semestre de 2018 pode estar a desvanescer. As atenções estão agora nos primeiros dados económicos de 2019, ano para o qual as previsões para o PIB têm vindo a ser consecutivamente revistas em baixa.
É o caso da economia europeia: a Comissão Europeia reviu em baixa o crescimento do PIB para 1,3%, o que, a confirmar-se, será o pior ano da retoma económica da Zona Euro. O arranque do ano não trouxe melhores notícias. Segundo a IHS Markit, o índice PMI - que traduz, em grande parte, o andamento da atividade económica - está a cair há cinco meses consecutivos. Em janeiro, o crescimento registado esteve "perto da estagnação".
Na ótica da despesa, a atividade económica foi penalizada pela desaceleração do indicador para o investimento (formação bruta de capital fixo) transversal a todas as componentes (material de transporte, máquinas e equipamentos e construção). Por outro lado, o indicador quantitativo do consumo privado acelerou em dezembro, "refletindo um contributo positivo de ambas as componentes, consumo duradouro e não duradouro".
Já o indicador do clima económico, com base nas opiniões dos agentes económicos, desceu em dezembro pelo terceiro mês consecutivo. Recorde-se que em julho este indicador atingiu um máximo de maio de 2002.
Esta estabilização da atividade económica poderá indicar que a forte desaceleração sentida no segundo semestre de 2018 pode estar a desvanescer. As atenções estão agora nos primeiros dados económicos de 2019, ano para o qual as previsões para o PIB têm vindo a ser consecutivamente revistas em baixa.
É o caso da economia europeia: a Comissão Europeia reviu em baixa o crescimento do PIB para 1,3%, o que, a confirmar-se, será o pior ano da retoma económica da Zona Euro. O arranque do ano não trouxe melhores notícias. Segundo a IHS Markit, o índice PMI - que traduz, em grande parte, o andamento da atividade económica - está a cair há cinco meses consecutivos. Em janeiro, o crescimento registado esteve "perto da estagnação".