Notícia
Temperatura em Lisboa pode cair três graus no Verão com obras no Eixo Central
As obras recentes no Eixo Central de Lisboa podem permitir que a temperatura em Agosto desça três graus centígrados e aumente em 10% a humidade relativa em algumas das áreas requalificadas, segundo um estudo hoje divulgado.
29 de Junho de 2017 às 18:05
"As melhorias devem-se sobretudo ao aumento da vegetação (26%), traduzida por novos alinhamentos arbóreos no eixo central e lateral, mas também num incremento da vegetação herbácea por redução da área asfaltada", lê-se num comunicado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
A investigação sobre as obras executadas na Avenida da República, Praça do Saldanha, Praça de Picoas e na Avenida Fontes Pereira de Melo, conclui também que a velocidade do vento diminui um metro por segundo "num dia típico de Agosto".
Para a realização deste estudo, os investigadores José António Tenedório, Teresa Santos e Caio Frederico e Silva "simularam a situação térmica, antes e depois da requalificação pela Câmara Municipal de Lisboa, do espaço entre o Saldanha e os dois primeiros quarteirões da Avenida da República".
O projecto do Eixo Central iniciou-se em maio de 2016 tendo terminado em Janeiro do presente ano, possibilitando o alargamento dos passeios, a criação de zonas verdes, a repavimentação das faixas de rodagem, o reordenamento do estacionamento e a criação de uma ciclovia bidireccional.
A intervenção, orçada em 7,5 milhões de euros, gerou a contestação de moradores e comerciantes pelos impactos no tráfego e no estacionamento.
A investigação sobre as obras executadas na Avenida da República, Praça do Saldanha, Praça de Picoas e na Avenida Fontes Pereira de Melo, conclui também que a velocidade do vento diminui um metro por segundo "num dia típico de Agosto".
O projecto do Eixo Central iniciou-se em maio de 2016 tendo terminado em Janeiro do presente ano, possibilitando o alargamento dos passeios, a criação de zonas verdes, a repavimentação das faixas de rodagem, o reordenamento do estacionamento e a criação de uma ciclovia bidireccional.
A intervenção, orçada em 7,5 milhões de euros, gerou a contestação de moradores e comerciantes pelos impactos no tráfego e no estacionamento.