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Lisboa testa soluções de empresas para melhorar a qualidade de vida

  Soluções de empresas ‘startup’ para Lisboa, em áreas como a mobilidade e o turismo, vão ser neste verão "testadas em contexto real", transformando a cidade num laboratório vivo, segundo as entidades promotoras, entre elas o município.

7. Portugal – Lisboa - 1,59 dólares
Alexander De Leon Battista
05 de Junho de 2016 às 11:03
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"Queremos encontrar soluções que visam melhorar a qualidade de vida na cidade de Lisboa em áreas específicas", explicou à Lusa o diretor municipal para a Economia e Inovação, Paulo Carvalho.

 

Para isso, serão disponibilizados dados da cidade a ‘startups’ (empresas ou negócios inovadores e em fase de arranque que, segundo os investidores, procuram modelos de negócio que sejam repetíveis e escaláveis) para que possam desenvolver projetos que contribuam para uma cidade melhor.

 

Além dos dados da autarquia, serão também disponibilizados dados de organismos públicos e de privados como os CTT – Correios de Portugal, a Galp, o Metro de Lisboa, a Infraestruturas de Portugal e a EPAL – Empresa Portuguesa de Águas Livres, entre outros.

 

A autarquia estabeleceu protocolos com as empresas Portugal Telecom, Cisco, Startup Lisboa e Turismo de Portugal, que vão ser parceiros ativos neste projeto, gerido pela Beta-i, associação promotora do empreendedorismo.

 

Para já foram estabelecidos quatro grandes temas – ‘citizen engagement’ (participação cívica), mobilidade, sustentabilidade e turismo – para os quais aqueles parceiros esperam obter soluções que melhorem a vida na cidade.

 

"Como aumentar a felicidade das pessoas ou como reduzir o isolamento dos idosos na cidade são alguns dos desafios que vamos lançar e para os quais esperamos respostas", indicou o director municipal.

 

Até 13 de junho, as ‘startup’ interessadas podem inscrever-se num encontro (o Hackaton) que vai decorrer a 01 e 02 de julho e no qual irão ser debatidas e criadas ideias.

Os dez melhores projetos vão passar à próxima fase, a da experimentação.

 

"Os projetos vão ser desenvolvidos e testados em contexto real na cidade, usando a cidade como laboratório de experimentação. É original", frisou à Lusa Pedro Rocha Vieira, cofundador e CEO (diretor executivo) da Beta-i.

 

Defendendo que "é possível conseguir modelos de negócio e soluções para melhorar a vida das cidades com a tecnologia existente hoje em dia", Pedro Rocha Vieira afirmou que "Lisboa tem uma particularidade interessante porque é uma cidade com uma dimensão média que permite que seja uma cidade de testes, um laboratório vivo".

 

Os parceiros criaram o ‘site’ www.smartopenlisboa.com, no qual estão agregadas todas as informações acerca deste projeto.

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