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Começam as obras de expansão do Metro de Lisboa

António Costa vai hoje inaugurar as obras da construção de duas novas estações do Metro de Lisboa, que vai passar a ter uma linha circular. Está prevista a construção de mais quatro estações, que devem ficar prontas até 2025.

14 de Abril de 2021 às 09:21
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Têm início esta quarta-feira as obras de expansão da linha do metro de Lisboa, que planeia construir mais duas estações - no Rato e na Estrela -, com um investimento de 210,2 milhões de euros. António Costa vai estar presente na inauguração. 

Segundo a informação disponível na página do Metropolitano de Lisboa, as novas estações vão ser construídas em frente à Basílica da Estrela, "com acesso na extremidade sul do Jardim da Estrela", e, no caso de Santos, "a poente do quarteirão definido pela Avenida Dom Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro" com acessos na Av. D. Carlos I e na Travessa do Pasteleiro.

Para além das duas novas estações, vai ser construída uma linha que permite unir a estação do Rato à do Cais do Sodré, e as linhas verde e amarela vão ser reorganizadas para que passe a existir uma linha circular (a verde) que se cruze com todas as outras. O transbordo poderá ser feito no Campo Grande, no caso da linha amarela, na Alameda e Saldanha, para a linha vermelha, e Marquês e Pombal e Baixa-Chiado, no caso da linha azul.

Segundo o Metropolitano de Lisboa, "este prolongamento, para além de servir áreas da cidade de Lisboa anteriormente não cobertas pelo Metropolitano de Lisboa reforça, de uma forma expressiva, a oferta dos atuais e potenciais utilizadores de transporte coletivo que se deslocam entre Lisboa e Cascais, na margem Norte da AML, e entre Lisboa e Almada/Seixal/Montijo, por estes concelhos disporem de ligações diretas ferroviárias e fluviais ao Cais do Sodré. Este novo troço melhora a acessibilidade, a conectividade e promove a redução dos tempos de deslocação em transporte público".

Mas as obras, orçamentadas em 210,2 milhões de euros, prevêm ainda a remodelação da estação do Cais do Sodré para a criação
 de "um novo átrio poente na estação com novos acessos" à zona do Mercado da Ribeira e ligações às linhas da CP.

Também a estação e viaduto do Campo Grande vão ser alvo de trabalhos que incluem uma expansão da extrutura, a construção de mais 158 metros de linha para a linha verde, a ligação da linha Amarela à estação Telheiras e a construção de 428 metros de viaduto de  na futura linha amarela.

O primeiro-ministro, António Costa vai estar presente na sessão de assinatura do auto de consignação do Plano de Expansão do Metro de Lisboa, que decorre esta quarta-feira às 10:15 nas instalações do antigo Hospital Militar da Estrela, em Lisboa, onde deverá ficar a nova estação da Estrela.

Próximos passos
Este é o primeiro passo de uma expansão que prevê a construção de mais quatro estações até 2025, que deverão deixar ligar a estação de São Sebastião a uma nova, a construir em Alcântara.

Está assim prevista a construção de estações nas Amoreiras, Campo de Ourique, Av. Infante Santo e Alcântara.

O projeto que agora se inicia faz parte de um plano de expansão maior co-financiado por fundos europeus e avaliado em mais de 197 mil milhões de euros, que começou em 2018 deve durar até 2023.

A faltar, fica também a construção de elevadores para melhorar as condições de acessibilidade nas estações do Campo Grande, Campo Pequeno, Cidade Universitária, Entre Campos, Jardim Zoológico e Praça de Espanha.
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