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Portugal cumpre as metas

Depois do vidrão e do papelão, o elenco de contentores cresceu consideravelmente e já é possível encontrar electrões, pilhões e até oleões. Os próximos passos são a reciclagem de automóveis, equipamentos informáticos e electrodomésticos

27 de Abril de 2010 às 11:26
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Depois do vidrão e do papelão, o elenco de contentores cresceu consideravelmente e já é possível encontrar electrões, pilhões e até oleões. Os próximos passos são a reciclagem de automóveis, equipamentos informáticos e electrodomésticos

O tratamento e a valorização de resíduos são, desde há anos, temas prioritário na defesa do ambiente. A missão envolve múltiplos intervenientes, desde os fabricantes aos consumidores, numa cadeia onde também há lugar reservado para as entidades licenciadas que gerem as redes de recolha dos diversos materiais.

Se durante muito tempo a separação de resíduos teve nos pioneiros vidrão e papelão os seus actores principais, hoje o elenco de repositórios multiplicou-se e passou a acolher plásticos, pilhas, baterias, equipamentos eléctricos e electrónicos e até óleos alimentares.

Estima-se que em Portugal existam hoje cerca de 35 mil ecopontos, o trio de contentores para papel, vidro e embalagens que constitui o sistema mais generalizado para o depósito selectivo de resíduos. Meio milhão de portugueses estão já cobertos pelo sistema.

As quantidades de resíduos de embalagens retomadas pela Sociedade Ponto Verde (SPV), a entidade gestora deste tipo de resíduos, crescem de ano para ano. Em 2009, foram retomadas mais de 600 mil toneladas de resíduos de embalagens, uma subida de 65 mil toneladas face a 2008. E em 2010 deverá manter-se a tendência.

Nos objectivos ambientais a que se comprometeu, a SPV está muito perto de cumprir e até de superar as metas traçadas para 2011: Reciclar, no mínimo, 55% dos materiais de embalagem que gere entre os seus aderentes. "Em 2009 fechámos o ano acima dos 53%, perto do mínimo que temos de cumprir em dois anos, pelo que nos mantemos confiantes no cumprimento dos objectivos definidos na licença que nos foi atribuída, bem como das metas nacionais", refere Luís Veiga Martins, director-geral da SPV.

O optimismo reina também entre as sociedades gestoras de repositórios como o electrão (Amb3E) e o "depositrão" (ERP Portugal), destinados à recolha dos chamados Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE) de pequena dimensão.

Em 2008 foram recolhidas, através da rede da Amb3E, 33 mil toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos. Em 2009 o valor de recolha subiu para 43 mil toneladas. "Temos, de ano para ano, ultrapassado o valor de 4Kg por habitante em cada ano a que estamos obrigados", garante Fernando Lamy da Fontoura, o director-geral da empresa.

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