Notícia
Ministra do Ambiente vai para Cancún "moderadamente optimista"
A ministra do Ambiente está "moderadamente optimista" relativamente aos resultados da reunião.
08 de Dezembro de 2010 às 09:51
A ministra do Ambiente participa na conferência sobre alterações climáticas, em Cancún, e está "moderadamente optimista" relativamente aos resultados da reunião. Quanto a Portugal, está a preparar-se para ter uma política efectiva para enfrentar as mudanças do clima.
Mais de 193 países estão em Cancún, no México, desde 29 de Novembro e até sexta-feira, a tentar um acordo global, que muitos consideram ser improvável, ou chegar a consenso sobre várias áreas decisivas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e evitar a subida da temperatura média do planeta.
"Considero que alguns resultados se vão conseguir atingir", disse hoje à agência Lusa Dulce Pássaro.
"Estou moderadamente optimista e considero que a União Europeia [UE], na qual Portugal se insere, tem tido um comportamento muito adequado" relativamente às medidas para enfrentar as mudanças do clima, salientou a ministra do Ambiente e Ordenamento do Território.
O objectivo principal da reunião no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas é conseguir um acordo para vigorar após o período do Protocolo de Quioto, que termina em 2012, uma meta que já fracassou na conferência de Copenhaga, há um ano.
A desflorestação e a forma de gerir as verbas do fundo para ajudar os países em vias de desenvolvimento são áreas em que, segundo os especialistas, é possível avançar.
A ministra referiu que "a expectativa seria assumirem-se alguns compromissos para, no próximo ano, se conseguir ter um acordo vinculativo que comprometesse, além da UE, as outras economias que mais contribuem para as emissões, os EUA, China, Índia, Japão, Rússia, África do Sul, [para] termos um acordo que vincule todos, com obrigações diferenciadas, mas para todos cumprirem".
Os países "estão todos conscientes da necessidade de se adoptarem ações e medidas internamente para combater as alterações climáticas e todos estão a fazer caminho, independentemente dos compromissos que querem ou não assumir", realçou a governante.
Em Portugal, "estamos a preparar-nos para termos uma efectiva política de combate às alterações climáticas", segundo Dulce Pássaro.
Foram definidos instrumentos visando a redução das emissões e a preparação para enfrentar as alterações climáticas. A ministra dá os exemplos do Roteiro de Baixo Carbono, da definição de planos sectoriais e do novo plano nacional para as alterações climáticas, para 2020.
O Roteiro pretende definir estratégias para Portugal ter cada vez menos emissões, sem comprometer o modelo de desenvolvimento, e aponta objectivos para 2030 e 2050, explicou.
A governante garantiu que todos os ministérios terão de fazer planos setoriais até final de 2011 para até final de 2012 ser elaborado um plano nacional para as alterações climáticas.
Além da aposta nas energias renováveis, no sector dos transportes, ao qual "estamos muito atentos", a "mudança de paradigma" está associada ao transporte eléctrico, que vai permitir "dar importantes contributos" para a redução das emissões, disse Dulce Pássaro.
A ministra do Ambiente, tal como o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, vão estar na conferência de Cancún, na quinta e sexta-feira e participam na reunião de ministros desta área, integrados na delegação da UE.
Mais de 193 países estão em Cancún, no México, desde 29 de Novembro e até sexta-feira, a tentar um acordo global, que muitos consideram ser improvável, ou chegar a consenso sobre várias áreas decisivas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e evitar a subida da temperatura média do planeta.
"Estou moderadamente optimista e considero que a União Europeia [UE], na qual Portugal se insere, tem tido um comportamento muito adequado" relativamente às medidas para enfrentar as mudanças do clima, salientou a ministra do Ambiente e Ordenamento do Território.
O objectivo principal da reunião no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas é conseguir um acordo para vigorar após o período do Protocolo de Quioto, que termina em 2012, uma meta que já fracassou na conferência de Copenhaga, há um ano.
A desflorestação e a forma de gerir as verbas do fundo para ajudar os países em vias de desenvolvimento são áreas em que, segundo os especialistas, é possível avançar.
A ministra referiu que "a expectativa seria assumirem-se alguns compromissos para, no próximo ano, se conseguir ter um acordo vinculativo que comprometesse, além da UE, as outras economias que mais contribuem para as emissões, os EUA, China, Índia, Japão, Rússia, África do Sul, [para] termos um acordo que vincule todos, com obrigações diferenciadas, mas para todos cumprirem".
Os países "estão todos conscientes da necessidade de se adoptarem ações e medidas internamente para combater as alterações climáticas e todos estão a fazer caminho, independentemente dos compromissos que querem ou não assumir", realçou a governante.
Em Portugal, "estamos a preparar-nos para termos uma efectiva política de combate às alterações climáticas", segundo Dulce Pássaro.
Foram definidos instrumentos visando a redução das emissões e a preparação para enfrentar as alterações climáticas. A ministra dá os exemplos do Roteiro de Baixo Carbono, da definição de planos sectoriais e do novo plano nacional para as alterações climáticas, para 2020.
O Roteiro pretende definir estratégias para Portugal ter cada vez menos emissões, sem comprometer o modelo de desenvolvimento, e aponta objectivos para 2030 e 2050, explicou.
A governante garantiu que todos os ministérios terão de fazer planos setoriais até final de 2011 para até final de 2012 ser elaborado um plano nacional para as alterações climáticas.
Além da aposta nas energias renováveis, no sector dos transportes, ao qual "estamos muito atentos", a "mudança de paradigma" está associada ao transporte eléctrico, que vai permitir "dar importantes contributos" para a redução das emissões, disse Dulce Pássaro.
A ministra do Ambiente, tal como o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, vão estar na conferência de Cancún, na quinta e sexta-feira e participam na reunião de ministros desta área, integrados na delegação da UE.