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Maiores bancos privados do Brasil aderem a coligação contra mudanças climáticas

A coligação é um movimento multissetorial, composto por entidades que lideram o agronegócio no país sul-americano, as principais organizações civis da área do ambiente e clima, representantes do meio académico, associações setoriais e empresas.

01 de Outubro de 2020 às 23:25
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Os três maiores bancos privados do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, informaram hoje que aderiram à Coligação Brasil Clima, Florestas e Agricultura, criada para tratar das questões decorrentes das alterações climáticas.

A coligação é um movimento multissetorial, composto por entidades que lideram o agronegócio no país sul-americano, as principais organizações civis da área do ambiente e clima, representantes do meio académico, associações setoriais e empresas.

"Por meio desses agentes, a iniciativa procura oportunidades e sinergias entre a agropecuária e a agenda de proteção, conservação e uso sustentável das florestas para mitigar as alterações climáticas", disseram os bancos num comunicado conjunto.

"O principal objetivo do movimento é implementar ações para promover um novo modelo de desenvolvimento económico pautado pela economia de baixo carbono e, desta maneira, responder aos desafios das mudanças climáticas e cujo objetivo é procurar avanços concretos na agenda do clima e da agropecuária no Brasil", acrescentou o mesmo documento.

No mês de julho, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander já se tinham unido em torno de outra iniciativa relacionada com questões ambientais, a criação do Plano Amazónia, cujo objetivo é promover o desenvolvimento sustentável da região e a proteção da maior floresta tropical do planeta.

O plano divulgado pelos bancos brasileiros inclui medidas construídas a partir de três frentes de atuação identificadas como prioritárias para a região: conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia, investimento em infraestrutura sustentável e garantia dos direitos básicos da população da região amazónica.

A ação dos bancos brasileiros valoriza a agenda ambiental num momento em que críticas recorrentes de agentes do mercado estrangeiros, ambientalistas e especialistas contra o Brasil reagiram à devastação da floresta amazónica e das queimadas no Pantanal.
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