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Estados Unidos e China admitem fracasso da Cimeira de Copenhaga

Os Estados Unidos e a China, os maiores emissores de gases com efeito de estufa do mundo, admitiram o fracasso da Cimeira de Copenhaga, que se realiza no próximo mês de Dezembro. Os líderes dos dois países já comunicaram ao Governo da Dinamarca que não será possível alcançar um acordo vinculativo para a redução de emissões de CO2.

16 de Novembro de 2009 às 08:24
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Os Estados Unidos e a China, os maiores emissores de gases com efeito de estufa do mundo, admitiram o fracasso da Cimeira de Copenhaga, que se realiza no próximo mês de Dezembro. Os líderes dos dois países já comunicaram ao Governo da Dinamarca que não será possível alcançar um acordo vinculativo para a redução de emissões de CO2.

Em vez disso, avança o “site” do “El Pais”, os líderes mundiais vão tentar chegar a um acordo em duas fases. Em Dezembro será assinada uma declaração de intenções, deixando para 2010 a assinatura de um acordo vinculativo, que poderá ter lugar numa nova cimeira a decorrer no México.

A posição dos Estados Unidos e da China, anunciada durante a visita oficial do presidente norte-americano à Ásia, foi apoiada por diversos países emergentes.

A menos de um mês da Cimeira de Copenhaga, Obama admitiu em Singapura, onde esteve para participar numa assembleia da Associação Ásia-Pacífico, que já não há tempo suficiente para chegar a um acordo vinculativo em Dezembro.

“Os dois líderes [Barack Obama e Hu Jintao] concordam que não é realista esperar alcançar um acordo internacional vinculativo até Dezembro”, afirmou Michael Froman, vice-conselheiro de Segurança da Casa Branca citado pelo diário espanhol.

Devido ao encontro entre Barack Obama e Hu Jintao, o primeiro-ministro da Dinamarca Lars Loekke Rasmussen viajou até Singapura à procura de uma solução para salvar a Cimeira de Copenhaga.

Mas, avança ainda o “El Pais”, segundo fontes norte-americanas, Rasmussen obteve apenas da parte de todos os participantes, incluindo a China, o compromisso de assinar um documento que defina objectivos ambiciosos mas que não exija aos países que reduzam as suas emissões.

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