Notícia
"Emissões enormes" de CO2 levam ambientalistas a chumbar Montijo
A consulta pública sobre o projeto do novo aeroporto do Montijo terminou com um mais de mil participações. Os autarcas dividem-se entre os impactos e o desenvolvimento económico. Mas os ambientalistas sublinham as "emissões enormes" de CO2.
20 de Setembro de 2019 às 08:58
O período de consulta pública ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) ao projeto do aeroporto do Montijo terminou na quinta-feira, 19 de setembro, e recebeu 1.030 participações.
Uma dessas participações, escreve o jornal Público na sua edição desta sexta-feira, 20 de setembro, foi a da associação ambientalista Zero, que entregou um parecer negativo, devido aos danos ambientais provocados pelas emissões de CO2, numa altura em que as metas de neutralidade carbónica já estão a apertar.
"As emissões de gases com efeito de estufa não são adequadamente avaliadas. Não é avaliado o impacte dos voos associados. Isso é muito significativo tendo em conta que temos um objectivo de neutralidade carbónica, estamos a descer as outras emissões, e aqui vamos ter conjunto de emissões enormes", sublinhou o presidente da Zero, Francisco Ferreira, ao diário.
Também o município do Seixal deu parecer negativo ao EIA apontando "várias omissões", essencialmente falhas na avaliação do impacte sonoro e a falta de acessibilidades de ligação ao novo aeroporto através dos concelhos da Margem Sul.
O sinal vermelho também já tinha sido deixado pela autarquia da Moita, também de maioria comunista. Em sentido contrário, os municípios e freguesias de maioria PS deram parecer positivo, olhando para o aeroporto como uma oportunidade para o desenvolvimento económico e social da região.
Uma dessas participações, escreve o jornal Público na sua edição desta sexta-feira, 20 de setembro, foi a da associação ambientalista Zero, que entregou um parecer negativo, devido aos danos ambientais provocados pelas emissões de CO2, numa altura em que as metas de neutralidade carbónica já estão a apertar.
Também o município do Seixal deu parecer negativo ao EIA apontando "várias omissões", essencialmente falhas na avaliação do impacte sonoro e a falta de acessibilidades de ligação ao novo aeroporto através dos concelhos da Margem Sul.
O sinal vermelho também já tinha sido deixado pela autarquia da Moita, também de maioria comunista. Em sentido contrário, os municípios e freguesias de maioria PS deram parecer positivo, olhando para o aeroporto como uma oportunidade para o desenvolvimento económico e social da região.