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Câmaras municipais admitem cortes de água devido à seca

Cortes no fornecimento e multas à população fazem parte do plano de medidas das autarquias que vivem as situações mais dramáticas devido ao cenário de seca extrema que se vive no país.

Em janeiro, 11,5% do território continental estava em seca extrema. Situação agravou-se até meados de fevereiro, atingindo 38,6% do continente.
Nuno Alfarrobinha
04 de Agosto de 2022 às 09:00
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Várias câmaras municipais do país - numa ronda efetuada pelo Jornal de Notícias a perto de 60 municípios - admitem tomar medidas drásticas, caso a situação atual de seca ponha em causa o abastecimento de água à população.

A publicação indica que já há 23 autarquias que recorrem a camiões cisterna para conseguir ter água e há cinco que admitem ter de vir a fazer cortes no fornecimento, nomeadamente durante a noite. Em cima da mesa estão ainda multas pesadas para quem use água pública para regar jardins ou hortas.

As situações mais dramáticas acontecem em São João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa e Mêda.
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