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Passos Coelho: Parceiros europeus evitaram desastre social em Portugal

O presidente do PSD e primeiro-ministro defendeu este domingo que a União Europeia não merece a crítica, mas sim o agradecimento dos portugueses pela sua solidariedade, afirmando que os parceiros europeus evitaram um desastre social em Portugal.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Maio de 2014 às 18:04
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Durante um almoço de campanha da coligação PSD/CDS-PP, em Macedo de Cavaleiros, Pedro Passos Coelho pediu aos eleitores que não se deixem influenciar pela ideia de que a Europa foi a culpada da crise no País e participem nas eleições de 25 de Maio: "Nós temos de combater esta abstenção muito elevada que tem marcado sempre as eleições europeias".

 

No início da sua intervenção, o presidente do PSD lembrou os tempos que antecederam o pedido de resgate financeiro feito pelo anterior Governo do PS, relatando: "Na altura, a aflição era tanta que de Frankfurt e de Bruxelas nos ligavam a perguntar: Então os senhores não pedem ajuda, não têm dinheiro para pagar e não pedem ajuda?".

 

"Parecia que estavam os nossos parceiros europeus mais preocupados com a nossa situação do que o Governo de então", considerou. "E foi graças aos

Na altura, a aflição era tanta que de Frankfurt e de Bruxelas nos ligavam a perguntar: Então os senhores não pedem ajuda, não têm dinheiro para pagar e não pedem ajuda?
 
Pedro Passos Coelho
Primeiro-ministro

nossos parceiros que em Portugal não houve um desastre social", acrescentou Passos Coelho, reforçando: "O que aconteceu em Portugal não teria sido possível sem a solidariedade europeia".

 

Quanto ao papel de PSD e CDS-PP em relação ao programa de resgate assinado em Maio de 2011, declarou: "Nós, mesmo sem tê-lo negociado, comprometemo-nos a apoiar aquela negociação".

 

Segundo Passos Coelho, três anos depois, Portugal está agora em condições de dizer à União Europeia: "Obrigado pelo apoio que nos deram, e aqui têm a prova do nosso esforço, voltámos a pôr-nos de pé e contem connosco para construir uma Europa com mais crescimento, com mais emprego e com mais justiça para todos os europeus".

 

Por sua vez, a União Europeia criou mecanismos para "funcionar melhor" e para impedir que os governos dos Estados-membros "possam pôr em causa o futuro com tanta facilidade com que o fizeram no passado", sustentou.

 

O presidente do PSD referiu uma vez mais a assistência financeira europeia: "A Europa de que tanta gente hoje no espaço público aparece a dizer mal, foi a Europa que nos socorreu e que nos ajudou quando foi preciso, quando os investidores não acreditaram em Portugal, foram os nossos parceiros europeus que acreditaram em nós e que nos emprestaram o que nós precisámos".

 

Insistindo na necessidade de os portugueses estarem "presentes na eleição" para o Parlamento Europeu, Passos Coelho declarou que pretende lutar por "um Portugal ainda mais europeu" e por "uma Europa mais dinâmica, mais aberta e mais justa" e "com solidariedade, mas com responsabilidade".

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