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Alemanha mostra-se “compreensiva” com actuais dificuldades políticas em Portugal

O pedido de adiamento da oitava avaliação ao programa de resgate tem de ser avaliado pelos parceiros da Zona Euro como um todo, disse a porta-voz do Ministério das Finanças alemão.

Reuters
12 de Julho de 2013 às 13:01
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A Alemanha mostra-se “compreensiva” para com as actuais dificuldades políticas vividas em Portugal, assinalou esta sexta-feira, 12 de Julho, o Ministério das Finanças alemão, através da porta-voz Marianne Kother.

 

Apesar disso, a porta-voz de Wolfgang Schäuble indicou, de acordo com declarações aos jornalistas transcritas pela agência Bloomberg, que é do “interesse fundamental” de Portugal que sejam cumpridas as condições associadas ao programa de ajustamento económico e financeiro que o País está a empreender.

 

Foi nesse sentido que Kother afirmou, na habitual conferência de imprensa diária em Berlim, que o pedido para adiar a revisão habitual da troika necessita de ser avaliado por todos os parceiros da Zona Euro em conjunto.

 

O Ministério das Finanças português anunciou, na quinta-feira, que iria solicitar aos parceiros que participam no resgate (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) para adiar a oitava avaliação ao programa de ajustamento, com início marcado para 15 de Julho. O objectivo seria realizar a oitava e nona avaliações ao mesmo tempo, no final de Agosto. Bruxelas ainda estará a analisar este pedido.

 

A justificação para que Maria Luís Albuquerque tenha feito este pedido foi, precisamente, a “situação política actual”. O Governo de coligação, suportado pelo PSD e CDS-PP, viu-lhe ser recusada, pelo Presidente da República, a proposta de reformulação governamental que serviria para compensar a situação criada pelo pedido de demissão de Paulo Portas. Cavaco Silva exigiu um entendimento entre os três maiores partidos do País (PS, PSD e CDS-PP) para manter o País com estabilidade política até Junho de 2014, data do final do programa de resgate. A partir daí, seriam marcadas novas eleições mas sempre com base num “compromisso de salvação nacional” assinado pelas três forças partidárias.

 

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