A mobilidade sustentável impôs-se como uma prioridade no debate sobre o futuro da nossa sociedade. À medida que as alterações climáticas se intensificam e a poluição urbana atinge níveis preocupantes, torna-se indispensável repensar a forma como nos deslocamos. Mais do que nunca, os veículos elétricos surgem como uma alternativa promissora, com o potencial de reduzir drasticamente as emissões de gases poluentes e a dependência dos combustíveis fósseis. Porém, a sua adoção em larga escala exige não só infraestruturas adequadas e incentivos eficazes, como também uma verdadeira mudança de mentalidades. Estaremos, de facto, prontos para acelerar rumo a um futuro mais sustentável?
Alcançar a neutralidade climática até 2050
Com a União Europeia a reforçar a sua regulamentação de emissões para alcançar a neutralidade climática até 2050, observa-se uma crescente adesão dos países a esta meta audaciosa. No entanto, a ascensão dos veículos elétricos não resulta apenas de pressões legislativas, mas de uma verdadeira consciencialização sobre a necessidade de transformação. O ano de 2023 marcou um ponto de viragem no mercado dos elétricos, como revela o eFlow, um estudo trimestral da Ayvens divulgado em junho de 2024. Pela primeira vez, as vendas de veículos movidos a combustíveis alternativos ultrapassaram os tradicionais veículos a combustão, representando agora 52% do mercado. O que parecia impensável há apenas quatro ou cinco anos — vender mais veículos 100% elétricos do que a diesel — tornou-se uma realidade.
Talvez ainda nos questionemos se estamos prontos, mas os factos mostram que já se está a dar passos sólidos na direção certa. O Ayvens Mobility Guide 2024 confirma que Portugal já se destaca como um dos países mais avançados no mercado de veículos elétricos a bateria, registando um impressionante crescimento de 105% face a 2023, além de um aumento de 64% nos veículos elétricos híbridos plug-in. O país lidera com confiança o caminho para a sustentabilidade, atingindo a pontuação máxima de 15/15 na "Oferta de Motorizações Ecológicas". E não ficamos por aqui: com uma intensidade carbónica de 154 g (gCO2 eq/kWh) e 77% de emissões de baixo carbono, Portugal é um exemplo claro de que, quando se aposta no futuro, os resultados falam por si.
Num momento em que a transição para a mobilidade sustentável é mais urgente do que nunca, o renting revela-se uma solução prática, segura e inovadora que não se deve, nem se pode, ignorar. O renting facilita a adesão a veículos elétricos, porque remove todas as preocupações decorrentes da transição tecnológica que existem na compra de um bem que desvaloriza, e que terá de ser vendido um dia. O renting também proporciona a flexibilidade de poder alterar o automóvel com maior frequência e de acordo com as diferentes circunstâncias no tempo. Optar pelo renting é uma forma mais inteligente, por incluir todos os serviços necessários à utilização do automóvel, como a manutenção, a substituição de pneus, o seguro, entre outros. Por estas razões, o renting faz parte da revolução verde, ao resolver as complicações e incertezas associadas à posse de um automóvel.
Portugal já se destaca como um dos países mais avançados no mercado de veículos elétricos a bateria, registando um impressionante crescimento de 105% face a 2023, além de um aumento de 64% nos veículos elétricos híbridos plug-in.
A questão não é se estamos prontos para um futuro sustentável, mas se vamos agarrar esta oportunidade com a determinação e o entusiasmo que ela exige. O futuro já chegou e, se soubermos aproveitar as soluções como o renting e continuar a apostar na eletrificação dos veículos, garantimos não apenas um amanhã mais limpo, mas um presente em que a inovação e a sustentabilidade caminham lado a lado. Agora é o momento de dar o passo decisivo e concretizar o futuro sustentável que tanto ambicionamos.