Não haverá fenómeno mais interessante no cruzamento da cultura popular com o mercado dos bens culturais do que o dos "sneakers", em Portugal ainda conhecidos pelo anacrónico "sapatos de ténis". Há uns meros vinte anos considerados como calçado "low cost" e essencialmente juvenil, transformaram-se no calçado por excelência "cool" e, mais ainda, num bem com enorme rendabilidade. Perceber esta evolução fulminante obriga a