Notícia
Teresa Ricou: "Hoje não se aprende sentado numa cadeira"
Eu sou mais de guerrilha. De ir para o combate. Tudo pelo seu Chapitô. Um projecto de formação artística visando a inclusão social. Já pensou desistir, mas as pequenas vitórias do dia-a-dia fazem-na, ainda, acreditar que vale a pena. É isso que vai mostrar quando receber as escolas europeias em Portugal agora em Abril. Teresa Ricou quer voltar a ser Teté, a mulher-palhaço. Já tem "sketchs" na cabeça. "Não desisti, mas a cabeleira está com muito pó". Quer sacudi-lo. Nascida em berço de ouro, aponta o dedo à ganância que destruiu o BES, do seu amigo Ricardo Salgado. Quem tem, deve partilhar com quem não tem. Sem papas na língua, Teresa Ricou é uma mulher com vida. E viva. Ri e faz rir. Mesmo fora dos palcos.
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Mais do que uma entrevista, foi uma conversa. De vida. Da vida de Teresa Ricou, a mulher-palhaço, que tem saudades dos palcos, mas que fala com orgulho incontido da sua obra: o Chapitô, prestes a completar 35 anos, quase metade da sua vida. Tem muitas histórias. Aquela em que vendia electrodomésticos a Sofia de Mello Breyner; ou os SMS (mensagens escritas) trocados com Herberto Hélder. As cumplicidades partilhadas com José Escada. É no Chapitô
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