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Quantos modos humanos de amar são possíveis?
O último romance de Kazuo Ishiguro, “Klara e o Sol”, abala todas as coordenadas que temos sobre as possibilidades da inteligência artificial. O escritor não está interessado em discutir se as máquinas podem ter uma consciência humana. Ishiguro quer escrever sobre a hipótese de uma máquina superinteligente constituir o único ser contemporâneo capaz de dar amor puro
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Há um momento em que Kazuo Ishiguro é extremamente claro sobre o que quis escrever em "Klara e o Sol". Na conversa a dois que realizou com o Nobel e geneticista Venki Ramakrishnan, organizada em março pelo festival literário do Financial Times Weekend, Ishiguro revelou estar "preocupado" com o impacto "tremendo do desenvolvimento" da inteligência artificial e da edição genética "nas relações humanas dentro da família".
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