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Pedidos de ajuda alimentar não param de aumentar

Hunter Halder, o americano que fundou a Refood, e Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar, testemunham o aumento de pedidos de ajuda alimentar: são mais frequentes e ocorrem em todo o país, com maior incidência em Lisboa, Setúbal, Porto, Madeira e Algarve. Um cenário que tende a piorar. A taxa de risco de pobreza em Portugal subiu para 17% em 2022, segundo dados revelados esta semana pelo INE
José Bento Amaro 02 de Dezembro de 2023 às 11:00

Há mais gente com carências alimentares em Portugal. As cidades de maior dimensão, mas também algumas zonas que todos pensam ser ricas devido ao turismo, são as mais afetadas. Instituições como o Banco Alimentar ou a Refood referem que os pedidos não param de aumentar e que, cada vez mais, surgem pessoas que antes integravam a classe média a pedir comida.

 

"A situação não está nada boa. Muita gente que antes vivia no limiar da pobreza, agora acabou por transpor a linha. Existe muita fome envergonhada no país, e há cada vez mais pessoas a necessitar de auxílio", testemunha Hunter Halder, o americano fundador da Refood, instituição que combate o desperdício alimentar através da recolha de comida que sobra nos restaurantes, supermercados, padarias, cafés e pastelarias. Os alimentos são depois distribuídos por quem mais necessita.

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