Notícia
Palma de Maiorca: É possível "dividir" o paraíso em dois
De um lado praias familiares e natureza a convidar ao descanso; no outro, jovens em constante folia. Vários escalões, diferentes hábitos, a mesma ilha e localizações que não se cruzam. A maior das ilhas Baleares é um destino apetecível e que mostra que não é preciso viajar para o outro lado do mundo para ter o que de melhor o mar e o descanso podem dar.
27 de Agosto de 2017 às 10:00
Com fama de noctívaga e de quem gosta de receber turistas ávidos de festas, na sua grande maioria jovens, Maiorca faz questão, a todos os momentos, de contrariar esta ideia alimentada por muitos dos que para ali viajam. Confuso? Se fosse possível dividir a maior das Baleares ao meio, passaríamos a ter duas ilhas completamente diferentes, cada uma com a sua personalidade. É assim o sul dos excessos, das discotecas, e das praias de Arenal e Magaluf a encherem-se no final de todas as manhãs, quando o sol já vai alto; ou do norte, tranquilo, a apostar num turismo familiar, ligado à natureza, e onde os areais começam a encher-se logo nas primeiras horas.
Seja qual for a sua preferência, Maiorca é, definitivamente, um destino de eleição no mercado português. A temperatura da água do mar é quente, ronda os 25/26 graus no verão, as praias com água de uma transparência a fazer lembrar as Caraíbas, são limpas e acolhedoras, e, mesmo as de maior extensão, parecem piscinas, aqui e ali, invadidas por uma ténue ondulação. E são mesmo muitas, a juntar a também muitas "callas", que chamam viajantes a toda a hora.
Para as famílias com crianças ou para aqueles que são amantes de natureza, o norte é a melhor aposta, sob pena de dar as suas férias como perdidas. Maiorca é grande e consegue passar uma semana de descanso (ou mais!) sem sequer imaginar fazer um desvio para as cidades conhecidas como palcos da folia.
Comece por destinar um dia em Palma, capital da ilha, que tem na sua catedral um dos pontos mais altos da visita, senão mesmo o ex-libris da cidade. Entre sem correrias e descubra onde a criatividade de Antoni Gaudi fez das suas; não será difícil. Aproveite que não tem horas marcadas no relógio e deixe-se deambular pelo centro histórico de Palma, onde as ruas apertadas, algumas sem trânsito, são um chamariz a todos os que gostam de arquitectura árabe. Aliás, a cidade até tem banhos árabes, que, na minha opinião, não merecem uma visita de mal conservados que estão, comparados com outros espalhados mundo fora.
Mesmo para quem aprecia locais menos turísticos , há pontos obrigatórios para quem visita Maiorca. As Cuevas del Drach, na zona costeira de Porto Cristo -onde pode aproveitar para banhar-se - entram neste segundo ponto e, apesar da entrada ser paga (15€ adultos, 8€ crianças), a verdade é que a prudência manda que assegure os bilhetes ainda em casa, sobretudo se vai viajar em época alta em termos turísticos.
Maiorca tem mesmo vários pontos de atracção e só arriscando uma visita pode lutar com a sensação de estar no Algarve cheio de pessoas. Pollença ou até Soller são outras zonas que merecem a atenção de todos os que gostam de saborear um local, mais do que apenas visitá-lo. Em Soller suba ao eléctrico em madeira que, durante 28 quilómetros lhe mostra vistas inesquecíveis. Foi o primeiro da ilha, em 1913, mas conserva um ar antigo, o que o torna quase num monumento… para andar e apreciar.
Como ir
De Portugal é relativamente fácil chegar a qualquer uma das ilhas Baleares e Maiorca não é exceção. A forma mais utilizada será através das agências de viagens, mas é possível fazê-lo individualmente. Se quiser poupar na viagem experimente fazer uma busca com viagem a partir de Madrid. Com tempo pode conseguir uma ida e volta para Palma, na Iberia, por 60 euros - só terá depois que pensar como quer chegar à capital espanhola. O carro é uma boa opção, consoante o número de viajantes e o parque no aeroporto de Barajas é fácil de reservar (e barato).
Dicas
A ilha é a "casa" da Majorica, a única fábrica que trabalha pérolas orgânicas artesanais no mundo e que, por isso, pode valer uma visita. Maiorca tem também uma sobremesa famosa, que todos quantos ali vão conhecem: a ensaimada, um bolo de origem judaica que há por todo o lado na ilha e que os visitantes gostam de provar. E repetir. E porque é de gastronomia que falamos, claro que a paelha está presente na maioria dos restaurantes típicos da ilha, pelo que será inevitável prová-la. E saboreá-la.
Onde ficar
Se vai num âmbito familiar, a zona norte da ilha é a mais apropriada. Alcudia tem óptimas praias e infraestruturas apropriadas a quem vai à procura de descanso. Uma ciclovia junto à costa, em Pollença, permite aos amantes da natureza deslocarem-se de bicicleta. As opções de alojamento são muitas, mas, para os meses de verão, convém marcar com muita antecedência, para aproveitar as melhores tarifas. Apesar da oferta, no sul existem mais hotéis de cadeias grandes, o que torna o turismo nesta zona da ilha mais acessível.
Seja qual for a sua preferência, Maiorca é, definitivamente, um destino de eleição no mercado português. A temperatura da água do mar é quente, ronda os 25/26 graus no verão, as praias com água de uma transparência a fazer lembrar as Caraíbas, são limpas e acolhedoras, e, mesmo as de maior extensão, parecem piscinas, aqui e ali, invadidas por uma ténue ondulação. E são mesmo muitas, a juntar a também muitas "callas", que chamam viajantes a toda a hora.
Comece por destinar um dia em Palma, capital da ilha, que tem na sua catedral um dos pontos mais altos da visita, senão mesmo o ex-libris da cidade. Entre sem correrias e descubra onde a criatividade de Antoni Gaudi fez das suas; não será difícil. Aproveite que não tem horas marcadas no relógio e deixe-se deambular pelo centro histórico de Palma, onde as ruas apertadas, algumas sem trânsito, são um chamariz a todos os que gostam de arquitectura árabe. Aliás, a cidade até tem banhos árabes, que, na minha opinião, não merecem uma visita de mal conservados que estão, comparados com outros espalhados mundo fora.
Mesmo para quem aprecia locais menos turísticos , há pontos obrigatórios para quem visita Maiorca. As Cuevas del Drach, na zona costeira de Porto Cristo -onde pode aproveitar para banhar-se - entram neste segundo ponto e, apesar da entrada ser paga (15€ adultos, 8€ crianças), a verdade é que a prudência manda que assegure os bilhetes ainda em casa, sobretudo se vai viajar em época alta em termos turísticos.
Maiorca tem mesmo vários pontos de atracção e só arriscando uma visita pode lutar com a sensação de estar no Algarve cheio de pessoas. Pollença ou até Soller são outras zonas que merecem a atenção de todos os que gostam de saborear um local, mais do que apenas visitá-lo. Em Soller suba ao eléctrico em madeira que, durante 28 quilómetros lhe mostra vistas inesquecíveis. Foi o primeiro da ilha, em 1913, mas conserva um ar antigo, o que o torna quase num monumento… para andar e apreciar.
Como ir
De Portugal é relativamente fácil chegar a qualquer uma das ilhas Baleares e Maiorca não é exceção. A forma mais utilizada será através das agências de viagens, mas é possível fazê-lo individualmente. Se quiser poupar na viagem experimente fazer uma busca com viagem a partir de Madrid. Com tempo pode conseguir uma ida e volta para Palma, na Iberia, por 60 euros - só terá depois que pensar como quer chegar à capital espanhola. O carro é uma boa opção, consoante o número de viajantes e o parque no aeroporto de Barajas é fácil de reservar (e barato).
Dicas
A ilha é a "casa" da Majorica, a única fábrica que trabalha pérolas orgânicas artesanais no mundo e que, por isso, pode valer uma visita. Maiorca tem também uma sobremesa famosa, que todos quantos ali vão conhecem: a ensaimada, um bolo de origem judaica que há por todo o lado na ilha e que os visitantes gostam de provar. E repetir. E porque é de gastronomia que falamos, claro que a paelha está presente na maioria dos restaurantes típicos da ilha, pelo que será inevitável prová-la. E saboreá-la.
Onde ficar
Se vai num âmbito familiar, a zona norte da ilha é a mais apropriada. Alcudia tem óptimas praias e infraestruturas apropriadas a quem vai à procura de descanso. Uma ciclovia junto à costa, em Pollença, permite aos amantes da natureza deslocarem-se de bicicleta. As opções de alojamento são muitas, mas, para os meses de verão, convém marcar com muita antecedência, para aproveitar as melhores tarifas. Apesar da oferta, no sul existem mais hotéis de cadeias grandes, o que torna o turismo nesta zona da ilha mais acessível.