Notícia
Os “alimentos-refúgio” em tempos de crise
A conta do supermercado disparou. Para atenuar os efeitos da inflação, muitos portugueses escolhem produtos mais baratos, muitas vezes pobres do ponto de vista nutricional. A dificuldade em fazer face às despesas aumenta os níveis de ansiedade, o que favorece também a procura pela chamada “comida de conforto”, rica em açúcar e gordura, com consequências negativas para a saúde. Patrícia Oliveira-Silva, diretora do Human Neurobehavioral Laboratory (HNL), da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, é uma das investigadoras que se tem debruçado sobre a relação entre alimentação e comportamento.
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Patrícia Oliveira-Silva é diretora do Human Neurobehavioral Laboratory (HNL), da Universidade Católica Portuguesa, no Porto. Lidera uma equipa com mais de 20 investigadores, que estudam e promovem o ensino das Neurociências Cognitivas e Afetivas.
Porque é que "assaltamos" a cozinha quando estamos tristes ou ansiosos? "A comida é um excelente conforto,