Notícia
O vírus malino
A experiência de estar de quarenta em Lisboa ou no interior do país é muito diferente. Nas ruas, não há ninguém com máscaras. As hortas continuam a ser regadas, as prateleiras do supermercado permanecem cheias. Um olhar a partir de Aranhas, aldeia do concelho mais envelhecido do país, Penamacor
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É difícil ensinar alguém a ter medo do invisível, do toque humano. Recorro, por isso, ao adjetivo "malino" para dar carácter ao novo coronavírus. Os meus vizinhos, principalmente os mais idosos, costumam apelidar assim quem é de má rês. Parece-me apropriado aplicá-lo à covid-19. Moro, quase há cinco anos, numa aldeia no concelho mais envelhecido do país, Penamacor. Dizer que vivo no interior de Portugal é...
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