As exposições permanentes dos museus são apenas a ponta do "iceberg" do que é o seu património. Por motivos éticos, de conservação ou por opções museográficas, há peças nos acervos que raramente saem das reservas. Alguns objetos, os chamados "peludos", nunca chegarão aos olhos do público, como a série de fotografias pertencente às coleções científicas coloniais, do Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Outras, como algumas das peças mais frágeis do Museu Gulbenkian ou do Museu da Marioneta, são apresentadas em exposições temporárias. Mas este é um património importante, valorizado através da investigação, empréstimos ou da reflexão sobre o que representa.