Notícia
O incheirável pum!
Sempre defenderei que as grandes narrativas, os mais arrebatados impulsos estéticos, são muitas vezes os que não parecem ter significado nenhum.
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Na crónica da semana passada, este escalavrado autor e as minhas leitoras e leitores, comungámos o fascínio pela torneada perfeição que eram as nádegas de Brigitte Bardot em "O Desprezo", essa obra-prima de Godard. Eram lindas - vermelhas, azuis e amarelas conforme os filtros com que Godard as filmou, em três minutos gourmet.
Passar das nádegas da então juvenilíssima Bardot às cansadas nádegas de um velho