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Miguel Fragata: “A pandemia evidenciou o desequilíbrio de privilégios”

O encenador Miguel Fragata tem em mãos o espetáculo “Pranto de Maria Parda”. Esta figura do folclore ibérico volta a simbolizar um “ano mau” – agora, como há 500 anos, no texto de Gil Vicente. A peça marca a estreia do projeto Próxima Cena, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II que pretende levar o teatro a todo o país – com datas ajustadas à pandemia. O encenador vai-se adaptando também a este território cheio de incertezas
Lúcia Crespo e Bruno Colaço - Fotografia 19 de Fevereiro de 2021 às 11:00

Maria Parda volta a personificar um "ano mau" - agora, como há 500 anos, no texto de Gil Vicente. Esta figura, que a tradição vestiu de mulher negra, continua sem ter lugar na cidade. "Pranto de Maria Parda", protagonizado por Cirila Bossuet, tem encenação de Miguel Fragata e marca a estreia do projeto Próxima Cena, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II que pretende levar o teatro a todo o país - com datas ajustadas à pandemia. O encenador vai-se adaptando também a este território de incertezas. A companhia que fundou com Inês Barahona, Formiga Atómica, continua a trabalhar nos bastidores. Depois de "Fake", espera retomar a circulação da peça "A Caminhada dos Elefantes", está a preparar um projeto chamado "O estado do mundo" e, pelo meio, antecipa um espetáculo sobre a problemática da educação - "As formigas não param!"

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