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Luís Parreirão: "Estar na política não é um carimbo para não poder fazer mais nada durante a vida"
Luís Parreirão é administrador do “family office” da família Mota, dona da construtora Mota-Engil. As suas reflexões sobre questões relacionadas com “famílias empresárias” estão agora reunidas no livro “Empresas familiares - da governance à responsabilidade social”, publicado pela Guerra & Paz. Foi secretário de Estado das Obras Públicas de Guterres e quando deixou o cargo foi bastante criticado por ir trabalhar para uma empresa participada da Mota, com a qual o seu ministério tinha contratos. Para Luís Parreirão não há um problema de ética quando se muda da política para as empresas ou vice versa, desde que se faça “uma coisa de cada vez”.
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Quais são as grandes vantagens competitivas das empresas familiares?
Estas empresas, como normalmente duram décadas, vão-se afirmando numa relação com o mercado. Essa é uma grande vantagem. Depois há outra que é uma certa estabilidade de comportamentos. Ou seja, quando interagimos com uma empresa familiar, a menos que tenha tido grandes sobressaltos, temos comportamentos esperados da outra parte.
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