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Leonel Vieira: Entre sonhar acordado e fazer os sonhos, eu prefiro fazer os sonhos

O avô contava histórias de guardas portugueses e carabineiros, histórias de fronteira, algumas das quais Leonel Vieira levou para os seus filmes. A sua obra de estreia, "A Sombra dos Abutres", foi rodada em Trás-os-Montes, terreno fértil de contrastes, ali juntinho a Espanha, onde ele nasceu. Em adolescente, via os programa culturais da TVE e comprava revistas de cinema em Salamanca. Pelo meio, vendia desenhos aos turistas, quando Miranda do Douro era a Andorra portuguesa. "Eu tive sempre uma veia de empreendedor, é a minha costela da família dos judeus de Vimioso. Acho mesmo que para fazer filmes é preciso ser-se empreendedor". Viveu em Madrid quando Espanha era o mundo e Madrid era a cidade. Fez o "Zona J". E a série "Ballet Rose". Deslumbrou-se um pouco. Tirou um ano sabático para conhecer o povo americano. Filmou na Amazónia. E noutros lugares. Acaba de fazer um "remake" de "Pátio das Cantigas", que estreia a 30 de Julho. É o primeiro filme de uma trilogia de "Novos Clássicos", que inclui "O Leão da Estrela" e "A Canção de Lisboa".

17 de Julho de 2015 às 12:01
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O cinema conta histórias de fronteira, o meu imaginário tem os Westerns do John Ford. E eu tenho um universo paralelo feito de fronteiras. Nasci em Miranda do Douro, a cidade mais bonita de todo o interior do país, e lembro-me bem das histórias que o meu avô contava, com guardas portugueses e carabineiros. O meu pai é espanhol, a minha família paterna vive em Espanha, e eu vivo no meio de duas culturas....
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