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Júlio Resende: Convinha que os intelectuais fossem substituídos pelo indivíduo que pensa

Ele tem a fantasia, e não teoria, de que o fado nasceu da acção dos descobrimentos. Que o fado nasceu da saudade dos homens que partiam, das mulheres que ficavam e dos homens que esperavam voltar. Essa solidão fez fado e constituiu um país que canta a saudade, e canta-a para poder estar feliz. Júlio Resende fala assim. O miúdo da música que, aos quatro anos, ou algo assim, tocava o "Bailinho da Madeira" no teclado oferecido pelo pai. Toca de ouvido e diz-se um "ouvidor" de música compulsivo. É um homem da improvisação. Cresceu em Olhão - lembra-se dos barcos, dos barcos velhos e dos barcos pequenos - estudou no Conservatório em Faro, e estudou filosofia e jazz em Lisboa. Em 2013, edita o seu quarto disco. "Amália por Júlio Resende". Uma forma de continuar Portugal. "Há pessoas em Israel que estão a aprender português por causa do fado." O seu próximo concerto será no dia 9 de Maio, no Centro Cultural de Cascais.

27 de Março de 2015 às 12:01
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As pessoas, a minha família, o mar, a ria, as praias, a comida, o sol, o calor, o pôr-do-sol, os marinheiros, os barcos, os barcos velhos, os barcos pequenos, o farol... São muitas, e muito boas, as recordações que tenho de Olhão, onde cresci. O meu pai deu-me um teclado e a primeira música que toquei foi qualquer coisa como o "Bailinho da Madeira". E diverti-me bastante à custa dessa

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