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Julieta Monginho: A partir de um “não”, tudo o resto é abuso

Julieta Monginho, escritora e magistrada do Ministério Público, lançou um novo romance. Chama-se “Corpo Vegetal” e explora a dicotomia entre consentimento e abuso sexual. “É um caso-limite que nos faz pensar sobre o silêncio, o não dito, e em como, por vezes, as palavras não chegam – e depois vêm em catadupa”.
Lúcia Crespo e Tiago Sousa Dias - Fotografia 13 de Dezembro de 2024 às 11:00

Julieta Monginho vive com histórias desde que nasceu. Adormecia com a voz do pai, o poeta António Monginho, um contador de histórias, que tanto lhe podia ler "A Gata Borralheira" como poemas de Herberto Helder. A escritora cresceu neste mundo de palavras, mas não fez da literatura o seu sustento. Licenciou-se em Direito, exerceu funções como magistrada do Ministério Público, foi Procuradora-Geral Adjunta na Procuradoria-Geral Regional de Lisboa. Chegou a chefiar a secção de crime económico-financeiro do DIAP de Lisboa no início dos anos 2000, mas não gostou. Especializou-se depois na área de Família e Crianças - conheceu de perto o humano nos seus limites. Em 1996, publicou o seu primeiro romance, "Juízo Perfeito", e seguiram-se vários outros livros. A sua obra tem sido premiada e reconhecida pela crítica. No seu último romance, "Corpo Vegetal", explora a dicotomia entre consentimento e abuso sexual.


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