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Jenny Hoobler: “Infelizmente, muitas empresas sofrem de ‘fadiga de género’”

O tema não é novo e as empresas estão até saturadas de abordar o assunto, mas o chamado “glass ceiling” ou “teto invisível” continua a ser uma barreira ao acesso das mulheres a cargos de liderança. Pior: perante uma crise, voltamos todos a assumir os velhos papéis de género que aprendemos com os nossos avós, lamenta Jenny Hoobler, diretora científica do Nova SBE Leadership for Impact Knowledge Center e professora de Gestão de Recursos Humanos na Nova SBE.
Lúcia Crespo e Vítor Mota - Fotografia 25 de Agosto de 2023 às 11:00

O tema não é novo e as empresas estão até saturadas de abordar o assunto, mas o chamado "glass ceiling" ou "tecto invisível" continua a ser uma barreira ao acesso das mulheres a cargos de liderança. A nível mundial, apenas um em cada quatro gestores são mulheres e, contudo, elas representam metade da força de trabalho, lamenta Jenny Hoobler, diretora científica do Nova SBE Leadership for Impact Knowledge Center e professora de Gestão de Recursos Humanos na Nova SBE. É doutorada em Comportamento Organizacional e acompanha temáticas como a igualdade de género e a diversidade no mundo das empresas. "Se a evolução se mantiver no ritmo atual, ainda serão precisos 50 anos até as mulheres alcançarem uma representação paritária nos conselhos de administração". Pior: perante uma crise, voltamos a assumir os velhos papéis de género que aprendemos com os nossos avós. Foi assim durante a pandemia.


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