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David Sobral: “O espaço é hoje uma espécie de faroeste”

“Ao tornarmos o espaço tão ‘crowded’, podemos fazer com que um dia seja quase impossível lá voltar. Será difícil lidar com tantos detritos e destroços”, alerta o astrofísico David Sobral. O investigador português quantificou o declínio do “PIB cósmico” e liderou em 2015 a descoberta da galáxia mais brilhante do Universo primordial, a que deu o nome, não totalmente por acaso, de CR7.
Lúcia Crespo e Alexandre Azevedo - Fotografia 19 de Agosto de 2022 às 11:00

Quantificou o declínio do "PIB cósmico" e liderou em 2015 a descoberta da galáxia mais brilhante do Universo primordial, denominada CR7 - e desde então descobriu milhares de novas galáxias semelhantes. Agora, com o novo telescópio James Webb, o astrofísico português David Sobral gostaria de "ver ainda mais longe" e encontrar uma estrela de primeira geração num tempo mais próximo ou até nos primórdios do Universo. Professor na Universidade de Lancaster, especializou-se em astrofísica extragaláctica e a sua investigação ajuda-nos a perceber como é que galáxias como a Via Láctea evoluíram nos últimos 13 mil milhões de anos. Parte da sua experiência é relatada no livro "Qual é o nosso lugar no Universo?". Tem 36 anos, metade deles vividos fora de Portugal. Está agora de regresso ao país.

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