Notícia
Capitãs de Abril
“Todas elas estiveram lá, de uma maneira ou de outra”. A dramaturga Joana Craveiro desfia memórias de mulheres que viveram o 25 de Abril de 1974. Com um espectáculo que percorre a Avenida da Liberdade até à “sala de censura” do Cinema São Jorge, a encenadora combate a invisibilidade das mulheres nos processos históricos. A actriz Joana Brandão faz o mesmo com a peça “Coragem Hoje, Abraços Amanhã”. Ambas recolheram testemunhos femininos. “Falamos também de pessoas que não vêm nos livros. Mas todas elas estiveram lá. De uma maneira ou de outra”, repete Joana Craveiro.
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"No dia 25 de Abril de 1974, no mesmo dia em que o fascismo caía em Portugal, uma jovem operária, Lúcia Palma Lampreia Luís, foi suspensa quatro dias por ter parado o trabalho durante hora e meia. Lúcia recusou-se a cumprir o ritmo de produção que lhe era exigido. Aos gritos da contramestra, respondeu-lhe 'que não tinha medo'."
Lúcia é uma das mulheres descritas no artigo "O Caso Sogantal - diário de uma revoluç...
Lúcia é uma das mulheres descritas no artigo "O Caso Sogantal - diário de uma revoluç...