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“Abriu-se a porta do ressentimento, e essa é uma porta de repetição na História”

O filósofo António de Castro Caeiro acompanhou com desassossego as eleições nos Estados Unidos: “Espanta-me que metade da população votante tenha pretendido reeleger Trump. O sonho americano esfumou-se?”. Observa, apreensivo, o crescendo dos populismos e dos nacionalismos – a História repete-se quando o povo baixa a guarda.
Lúcia Crespo e Vítor Mota - Fotografia 13 de Novembro de 2020 às 11:00

Tocou nos Mata-Ratos, banda portuguesa de punk rock nascida nos anos oitenta, sempre se sentiu fascinado por formas estranhas de viver a vida. Estudou Filosofia por mero acaso, mas não foi por mero acaso que ficou em Filosofia. António de Castro Caeiro é especialista em Filosofia Antiga e Contemporânea, professor na Nova FCSH e membro da Sociedade Ibérica de Filosofia Grega. Moderou o ciclo de conferências "O que é a Filosofia?", no CCB, e traduziu a obra "Ética a Nicómaco", de Aristóteles, o primeiro livro que reflete sobre o valor do dinheiro. Acompanhou com desassossego as eleições nos Estados Unidos: "Espanta-me que metade da população votante tenha pretendido reeleger Trump. O sonho americano esfumou-se?" Observa, apreensivo, o crescendo dos populismos - a História repete-se quando o povo baixa a guarda.

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