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A grande paixão da Jaeger-LeCoultre

Com quase 200 anos, a Jaeger-LeCoultre quer manter a tradição e ao mesmo tempo apostar nas linhas contemporâneas e na inovação. Tudo sem tirar os olhos do mercado chinês.

07 de Abril de 2018 às 12:00
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Desde pequeno que Geoffroy Lefebvre mostrou um profundo fascínio pelo mundo dos relógios mecânicos. Não admira que, com o tempo, tenha singrado no universo da indústria relojoeira suíça. É agora o CEO da Jaeger-LeCoultre, e no SIHH de Genebra falou connosco sobre o presente e o futuro da marca. Para ele, "a Jaeger-Le Coutre é única. A nossa manufactura sempre ficou no seu local original no Vallée de Joux, desde 1833. Somos conhecidos pelas inovações técnicas que trouxemos à indústria. Esta criatividade garante-nos um lugar à parte".

Pergunto-lhe se há lugar para alguma alteração estratégica e Lefebvre responde: "Temos quase 200 anos e se mudássemos de estratégia todos os anos seria difícil gerir esta grande marca. Claro que há circunstâncias exteriores, há a evolução de diferentes mercados, mas tudo é feito dentro de uma determinada continuidade. A nossa estratégia assenta sobre um conceito que é chegar às pessoas com pertinência. Desejamos acolher na Jaeger pessoas que estão interessadas na marca, com toda a pertinência possível. Faremos uma nova campanha este ano à volta do tema dos artesãos, que é muito contemporânea. Hoje temos muita tecnologia avançada que entra nas nossas casas, temos muitas pessoas que nos colocam questões não apenas sobre a nossa história mas também sobre como algumas peças são fabricadas e que materiais utilizamos. As pessoas interessam-se. E nós queremos ligar o cliente, ou o aspirante a cliente, e a marca".

Geoffroy Lefebvre está ciente dos desafios que o mercado colocou nos últimos anos à indústria. Sobre isso diz: "Foram anos complicados sobretudo por causa da distribuição e de muitos elementos geopolíticos, das questões na China, mas esta é uma marca sobre a qual há um apetite extraordinário, uma casa que respira a paixão relojoeira e é essa paixão que queremos comunicar através da nossa campanha." A China, claro, é central: "É um mercado muito importante porque há muitos chineses que viajam e querem comprar objectos duráveis, como o nosso, e é também importante por causa do seu mercado interno".

Contente com os resultados conseguidos em 2017, o CEO da Jaeger não deixa de falar sobre o significado da colecção Polaris, a estrela da marca no SIHH: "Há outras novidades, mas a Polaris é uma linha nova. Beneficiamos de 50 anos da Memovox Polaris. Porque é que lançámos uma nova linha? Porque hoje temos bastantes referências na Jaeger, com expressões clássicas e contemporâneas. E temos a Reverso, que é uma peça sobretudo de design, que é muito apreciada pelos homens e também pelas mulheres. Queríamos completar essa oferta com uma linha de peças contemporâneas para o homem. O Polaris é uma peça para um homem que tem confiança, com sucesso, do novo século."

Lefebvre diz que a Jaeger não vai fazer smartwatches porque não é o seu negócio. Mas vai apostar nas aplicações e estar presente no moderno mundo da comunicação digital. O futuro, para ele, é claro.


Desportivo

Inspirada na tradição e na elegância desportiva, a colecção Polaris da Jaeger-LeCoutre é claramente direccionada para o homem contemporâneo. Trata-se de uma colecção inspirada no icónico relógio Memovox Polaris, de 1968. Mas, mais do que isso, a nova colecção Jaeger-LeCoultre Polaris guarda a essência do Memovox Polaris, com uma variedade de modelos: um automático de três ponteiros, um cronógrafo e um cronógrafo com hora universal, bem como dois modelos com um acentuado toque vintage: Jaeger-LeCoultre Polaris Date e Jaeger-LeCoultre Polaris Memovox. A colecção Jaeger-LeCoultre Polaris também consagra um novo paradigma, que redefine a elegância desportiva em cinco modelos iniciais, com uma edição limitada em homenagem ao 50º aniversário do relógio Memovox.

Combina, de resto, o melhor da tradição relojoeira da Grande Maison com o zelo pelos detalhes. Tradicionalmente preto, o novo Jaeger-LeCoultre Polaris acrescenta o azul-marinho à sua paleta de cores dos mostradores, remetendo para uma certa elegância urbana. O Jaeger-LeCoultre Polaris Automatic, de 41mm, surge com duas coroas icónicas, uma para ajustar as horas, outra para a luneta interna giratória que, por sua vez, segue a estética do universo de mergulho que marca esse relógio, simplificando o acto de controlar o tempo decorrido. Já o Jaeger-LeCoultre Polaris Chronograph de 42 mm é o modelo mais desportivo da nova colecção, equipado com uma luneta com taquímetro. O Jaeger-LeCoultre Polaris Chronograph é o único modelo novo disponível em metal precioso, neste caso, ouro rosa. Por sua vez o Jaeger-LeCoultre Polaris Chronograph WT é um modelo completo, apresentando um cronógrafo com hora universal. O Jaeger-LeCoultre Polaris Date tem uma relação ainda mais próxima com o Polaris original de 1968. Ambos têm os mesmos elementos de design: Super-LumiNova em tom baunilha.


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