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Os partidos também morrem

Maus resultados eleitorais, lutas fratricidas, centralização no líder, concorrência mais forte ou, simplesmente, inadaptação aos novos tempos. São várias as “doenças” que podem matar partidos políticos. Ao longo de quase 50 anos de democracia, houve inúmeros projetos políticos que não vingaram em Portugal. O foco mediático está agora no CDS/PP, o tradicional partido da direita, que perdeu representação parlamentar nas últimas eleições legislativas. Sobreviverá a este duro golpe?
Filipa Lino 19 de Fevereiro de 2022 às 11:00

Era visível a tristeza do "staff" e dos deputados do CDS/PP quando chegou o dia de deixar as instalações que ocupavam há 47 anos na Assembleia da República (AR). O momento simbólico do fim de ciclo foi quando um funcionário da AR retirou a placa dourada da parede, no Andar Nobre, em que se lia: "Grupo Parlamentar do Partido Popular (CDS/PP) – Presidente."

Nas últimas eleições legislativas, o partido histórico da direita portuguesa, fundado em julho de 1974 por nomes como Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa e Basílio Horta, não conseguiu eleger um único deputado. Agora que perdeu a voz no Parlamento, há quem diga que esta é uma morte anunciada.

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