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Ouro arrancou 2018 com o pé direito

Metal precioso valorizou 14% o ano passado. Especialistas acreditam que alta se vai manter este ano.

Dario Pignatelli/Bloomberg
03 de Janeiro de 2018 às 15:30
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O ouro registou em 2017 o melhor ano dos últimos sete, ao valorizar cerca de 14%, e continua o rali de ganhos neste arranque de ano. O metal precioso bateu na sessão desta quarta-feira, dia 3 de Janeiro, máximos dos últimos três meses, apesar de seguir agora numa ligeira correcção (com uma queda de 0,1%), depois de oito sessões consecutivas de ganhos, o melhor rally desde 2011. Os investidores esperam que 2018 seja novamente um ano dourado para este metal precioso.

A subida do ouro em 2017 ocorreu apesar do bull market nos mercados accionistas, das três subidas das taxas de juro nos EUA, e apesar dos inúmeros sinais positivos na economia. E o optimismo mantém-se apesar de os analistas acreditarem que a Fed vai anunciar pelo menos mais três novos aumentos ao longo de 2018, de o BCE começar já este mês a reduzir para metade as compras de activos, há até quem avise que o programa vai terminar completamente até Setembro. Ainda assim, e contra as probabilidades os especialistas vislumbram um ano de ganhos para o metal precioso: "A velha máxima de que o mercado pode continuar irracional por mais tempo do que nós conseguimos ser prósperos, parece estar bem vivo e adequado ao mercado do mercado de ouro neste momento", defende em declarações à Bloomberg disse Jeffrey Halley, analista sénior de mercado da Oanda Corp em Singapura. "O ouro tem a hipótese de ser uma das estrelas de 2018, entre as commodities", afirmou Mark Lacey, da Schroders.

Os analistas ouvidos pelo Wall Street Journal acreditam que 2018 será igual ou melhor a 2017 e deverá continuar a assumir um lugar de destaque entre os activos de refúgio.

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